tag:blogger.com,1999:blog-4475166912443549982023-11-16T16:02:13.738-03:00dona anja“OS ANIMAIS QUE VOCÊ COME NÃO SÃO AQUELES QUE DEVORAM OUTROS, VOCÊ NÃO COME AS BESTAS CARNÍVORAS, VOCÊ AS TOMA COMO PADRÃO. VOCÊ SÓ SENTE FOME PELAS CRIATURAS DOCES E GENTIS QUE NÃO FEREM NINGUÉM, QUE O SEGUEM, O SERVEM E QUE SÃO DEVORADAS POR VOCÊ COMO RECOMPENSA DE SEUS SERVIÇOS". (JEAN-JACQUES ROUSSEAU)Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-15932347020442548232012-07-13T01:03:00.000-03:002012-07-23T00:43:43.106-03:00Horror sem fim<div align="justify">
<img alt="Cowpicstopstealing" border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSiyq96p_3_GcFH6WsW5Gh3pgfhgWBNbZK6KkZ6ibozVyAOGY2RmJRnNv6bvF1aJ5dODUmF2C2-gQIHGsT-IjCCfHjCzCDnKOMsUm3MH7CVqhjNp9aWZWqxlrO0KY0qKlrThY64j7q9uw//?imgmax=800" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="Cowpicstopstealing" width="244" /> <br />
Um estudo europeu publicado na revista do Instituto Internacional do Câncer, revela que o consumo de carne vermelha pode provocar câncer no intestino. Os alimentos incluem carnes como as de boi, carneiro, porco e derivados como o <i>bacon</i> e o presunto. <br />
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A Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, monitorou a saúde de 35 mil mulheres durante sete anos e concluiu que as que comiam uma porção de cerca de 60g de carne por dia apresentaram 56% mais risco do que aquelas que não consumiam carne.<br />
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Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, avaliaram nove mil homens e reforçam a tese de que comer carne e derivados de leite aumenta o risco de câncer de próstata. <br />
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O centro Investigação Prospectiva sobre Câncer e Nutrição da Europa (Epic, na sigla em inglês) relata ter encontrado novas provas de que a carne vermelha processada pode levar ao desenvolvimento da doença. Os cientistas da instituição observaram os hábitos alimentares de mais de 500 mil pessoas na Europa ao longo de dez anos.<br />
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Seja pela saúde, por ética ou por qualquer outro motivo, o ideal seria que os hábitos alimentares do homem fossem mudados, ao optar-se por um modo de vida vegano, com objetivo de acabar com a matança, com o mercado e a indústria de exploração de animais. Afinal, os interesses menores dos prazeres humanos não devem sacrificar os interesses maiores da vida de seres vivos.<br />
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Não podemos mais ser cínicos! Ninguém é obrigado a adotar um regime alimentar vegetariano ou vegano, mas sim, aceitar o fato de que a ingestão de carne animal ocorre pelo simples desejo humano de apreciar o seu sabor, bem como o comodismo em não buscar novas formas de alimentação. Não se importam com os animais, nem com a própria saúde e com saúde de sua família.<br />
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Tanto a vida do homem quanto a do animal possui valor. A vida é valiosa independentemente das aptidões e pertinências do ser vivo. Não se trata de somente evitar a morte dos animais, mas de dar oportunidades para nascerem e permanecerem protegidos. <br />
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O ser humano precisa ser humilde e conceber a existência de outra linguagem, sensibilidade e expressão, bem como se esforçar a compreender os códigos de diferença entre o homem e o animal.<br />
A ética, o respeito, a compaixão e o sentimento de solidariedade para com os animais devem ser valores relevantes na vida do ser humano. Infelizmente, os animais ainda são considerados mercadorias, valorizados apenas no mercado comercial.<br />
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Em relação aos nossos ancestrais, o homem regrediu bastante no que diz respeito ao tratamento para com os animais. Tornou-se alheio à Natureza e rompeu o laço espiritual que o unia a eles. Na sociedade contemporânea, a veneração pelos animais visa apenas ao benefício próprio do homem, o qual usa todos os recursos naturais e abusa dos seres vivos.<br />
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Os animais pagam com a própria vida a irracionalidade humana. Com ataques constantes à fauna, várias espécies foram dizimadas e outras se encontram em processo de extinção. Bilhões de animais são confinados até o momento do abate, submetidos à morte dolorosa e lenta; constrangidos física e psicologicamente para estudos de comportamento; torturados em tráficos, em laboratórios e em aulas acadêmicas; forçados, castigados e maltratados em circos e lares; alvos da ira do homem; machucados, amarrados, queimados vivos, afogados, submetidos a inimagináveis atrocidades. Basta, isto precisa mudar!<br />
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“<i>Você me pergunta por que eu me recuso a comer carne. Eu, de minha parte, fico assombrado por você ser capaz de colocar na boca o corpo de um animal morto, assombrado por você não achar horrendo mascar a carne mutilada e engolir os sucos de feridas mortais</i>”. – John Maxwell Coetzee<br />
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Angélica Bessa</div>
<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><img alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by/2.5/br/88x31.png" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px;" /></a> <br />
Esta obra está licenciada sob uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license">Licença Creative Commons</a>.</div>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-74059419939651308772010-11-09T14:00:00.001-02:002010-11-09T14:00:28.875-02:00Políticas públicas de direitos animais<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLsgfoQOChEtDV9E22JbHj4lgfja_ERMrc8VWFqv9CH6Gg-xMc5oyK01o7vv_R6AaOb5YADvixK_-1ReLLJWF06NPSS5az0M_aTzMZGVIm-xGDpMDIGErPxbY1xrS9aCgW10MaGnkfwXU/s1600-h/verImagem.aspx%5B2%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="verImagem.aspx" border="0" alt="verImagem.aspx" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdTTIAC0lnvTud6W6xxYwGooeHb8opvQbKyMtypay0-Rkm97Ug6isqBKkgc4GFse7g70lfZGKHTwuI5hzwp5amv1MHD6Q_Bd4HJjsx8qgRVwIBfPTpOmhPD2toq9kY9kfzv01C3tc0uJA//?imgmax=800" width="244" height="158" /></a>A evolução das políticas públicas voltadas aos Direitos dos Animais tem um caminhar lento em seus primeiros andares, mas firme e consistente na sua direção.</p> <p>Não faz muito que no Brasil os meninos andavam com estilingues no pescoço, gaiolas e alçapões nas mãos, vindos de suas casas. Horas depois, na volta, exibiam como troféu dezenas de passarinhos mortos e tantos outros presos. Também não é de muito tempo que, durante a semana que antecede a Páscoa, no Estado de Santa Catarina, a maior parte das pessoas daquela e de outras partes do Brasil, consideravam “cultural” e “aceitável” a tortura e a morte de animais na conhecida “Farra do Boi”.</p> <p>Hoje, essas e tantas outras práticas de crueldade contra os animais não são aceitáveis. Ao contrário, são vistas como atitudes primitivas e moralmente condenáveis, além de criminalizadas pela legislação ambiental vigente.</p> <p>A produção de leis nesta esfera tem representado um importante sinal destes avanços e representam a materialização de um processo. Desta forma, as Casas Legislativas funcionam como caixa de ressonância dos movimentos sociais.</p> <p>Assim, as ações do ativismo de defesa dos Direitos dos Animais, de forma organizada ou de maneira individual e independente, têm crescido e provocado mudanças de paradigmas na sociedade e influenciado no campo da formulação de leis.  Quando um projeto de lei é produzido e aprovado, é, via de regra, consequência de o objeto da matéria já estar contido na agenda social depois de ter sido amplamente debatido.</p> <p>A partir do momento em que a sociedade discute e os movimentos sociais organizados produzem suas ações provocativas de reflexões sobre determinado tema, passa a ser praticamente natural sua incorporação nos textos legais.</p> <p>Claro que, muitas vezes, esse padrão não se verifica. Não é porque a sociedade debateu e buscou uma legislação que contemple seus anseios, que a maioria dos membros de um legislativo se sensibiliza. Neste caso, quando a sensibilidade por uma causa não encontra eco entre a maioria dos parlamentares, cabe a justa, democrática e organizada pressão social, que pode tornar-se o agente que transforma um projeto de lei fadado ao arquivo morto, em lei.</p> <p>O movimento social e o parlamento são entes que, se atuarem de forma imbricada e bem articulada, podem trazer significativos avanços para a sociedade, em especial, no campo da defesa dos direitos dos animais.</p> <h6 align="right"><font color="#974b00">Gabriel Bitencourt - Política Animal</font></h6> <p align="left"><a href="http://http://www.worldphotographyawards.org/" target="_blank">Fonte:</a> <a href="http://www.anda.jor.br" target="_blank">ANDA</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-28325166644147564022010-08-25T00:00:00.000-03:002010-08-29T12:09:48.558-03:00Direitos Animais<p> </p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxS27rKmomHpeGerF81CH3HeWHqEEr7Yq0-6gCSBGh9fhxe0rDMv-zIpe8cEpSBCSalP8A29AsAz-Xeb-kASodywehelzj3EuHgkql1U-trcU8AIDSrK64QQOckw_9D5nUL-bzzvtTRAM/s1600-h/1166291712_f%5B3%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="1166291712_f" border="0" alt="1166291712_f" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQ4cG9MatlSoDselW9Or73b20NRF63GsTJCn13fl1EL3yzaLAl6Fj0HUK__GP1_Lh4C8yHV5vax9Pn4ou-2qflfGhjMjdlB1l7YOFHqI6lip1YtAeHd-7MkzDbp5tISBhxcA9MuSAzzY//?imgmax=800" width="329" height="237" /></a> </p> <p>A Era Moderna foi marcada pela instrumentalização do sentido das coisas, buscava-se nos outros seres uma concepção finalista, no instante que colocava o homem no centro do mundo, dominador de tudo aquilo que estava ao seu redor.</p> <p>Destacam-se os textos de René Descartes, filósofo racionalista francês, que viveu de 1596 a 1650 e que defendia a tese mecanicista da natureza animal, influenciando, até hoje, o mundo da ciência experimental. Para ele, os animais são destituídos de qualquer dimensão espiritual, e que, embora, dotados de visão, audição e tato; são insensíveis à dor, incapazes de pensamento e consciência de si.</p> <p>Esta tradição ocidental que excluí os animais de qualquer consideração moral serve como fundamento para realização de experimentos com animais, tendo como apoio a fisiologia, que permitiu que se ignorasse o aparente sofrimento dos animais em experiências em prol do bem-estar humano.</p> <p>O presente artigo busca examinar o alcance dessa teoria que exclui os animais de qualquer consideração moral, servindo como fundamento para realização de experimentos e práticas de maus-tratos até os dias atuais.</p> <p>É sabido que, após a propositura de ações envolvendo animais, tais como os casos: <em>Northern Spotted Owl v. Hodel, 716 F. Supp. 479 (WD Wash, 1988); Northern Spotted Owl v. Lujan, 758 F. Supp. 621 (WD Wash, 1991); Mt. Graham Red Squirrel v. Yeutter, 930 F. 2d 703 (9th Cir. 1991); Palila v. Hawaii Dep. of Land and Natural Resources, 836 F. Supp. 45 (D Mass. 1993), todos nos EUA; e o case Suíça v. Zoológico de Salvador,</em> no Brasil; o meio jurídico se questiona sobre as possíveis transformações dos padrões morais da sociedade e o seu reflexo na atuação dos operadores e na própria legislação. <br />Para Tom Regan, o lugar dos animais no entrelaçado moral de nossa cultura mudou e expressões, como: direito dos animais; têm feito parte do nosso vocabulário diário, demonstrando os efeitos desta reviravolta. </p> <p>Realmente, há um tempo atrás, se falar em <em>direito dos animais </em>poderia ser considerado algo excêntrico, contudo, no contexto atual, a expressão já é considerada uma realidade. O tratamento e as atitudes, que adotamos em relação aos animais, ensejam enormes contradições que a depender da cultura, pode os inserir ou não na esfera de moralidade de determinada sociedade.</p> <p>Nesse sentido, os seres sencientes teriam direitos e não admiti-los, negando este <em>status moral</em> ao animal, seria desprezar as reivindicações sobre o "progresso" humano sem dor, o que se contrapõe com o número maciço dos animais usados em pesquisas e na indústria.</p> <p>Segundo Rita Paixão, embora sejam possíveis diversas abordagens, basicamente são duas grandes as teorias morais que têm pautado o debate dos direitos dos animais: 1) a perspectiva conseqüencialista, trazida à tona nos anos 1970 com Peter Singer (2004) a partir da obra <em>Libertação Animal </em>que<em> </em>tem sua raiz na perspectiva utilitarista de Jeremy Bentham, o qual já havia introduzido a idéia da necessidade de ampliar a esfera moral; 2) a visão dos <em>direitos dos animais</em>, baseada no princípio kantiano aplicado aos animais, ou seja, o "animal deve ser tratado como um fim em si mesmo, e não como um mero meio", o principal defensor é Tom Regan, filósofo norte-americano, com a obra <em>The Case for Animal Rights (1983) </em>e <em>Empty Cages (2004)</em>, aonde ratifica e identifica uma esfera moral onde os animais estariam inseridos.</p> <p>No ordenamento jurídico brasileiro, o primeiro registro de uma norma a proteger animais de quaisquer abusos ou crueldade, foi o Código de Posturas de seis de outubro de 1886, do Município de São Paulo, em que o artigo 220 dizia que os cocheiros, condutores de carroça estavam proibidos de maltratar animais com castigos bárbaros e imoderados, prevendo multa.</p> <p>Todavia, somente com o advento da Constituição de 1988, quando as normas de direito ambiental adquirem <em>status</em> constitucional é que se obriga o Poder Público e a coletividade a preservar o meio ambiente e sua fauna, vedando toda e qualquer prática que submeta os animais a crueldade.</p> <p>Com efeito, para Heron Santana Gordilho, a Constituição Federal, em seu art. 225, §1º, VIII, reconhece que os animais são dotados de sensibilidade, impondo a sociedade e ao Estado o dever de respeitar a vida, a liberdade corporal e a integridade física desses seres, além de proibir expressamente as práticas que coloquem em risco a função ecológica, provoque a extinção ou submetam à crueldade qualquer animal.</p> <p>Ora, para ele, a norma constitucional atribui um mínimo de direito: o de não submeter seres sencientes a tratamentos cruéis, práticas que coloquem em risco a sua função ecológica ou ponham em risco a preservação de sua espécie.</p> <p>De fato, o Brasil é um dos poucos países do mundo a vedar, na própria Constituição Federal, a prática de crueldade para com os animais. A maioria das Cartas Estaduais, acompanhando aquele mandamento supremo, proíbe a submissão de animais a atos cruéis. Por isso, Laerte Levai afirma que o repertório jurídico brasileiro é mais do que suficiente para proteger os animais da maldade humana.</p> <p>Apesar disso, o Brasil ainda utiliza, sem qualquer controle, estes seres vivos, desprezando a farta legislação existente sobre o assunto. Para Sônia Felipe, esse é um sintoma das leis brasileiras de proteção animal que foram aprovadas sem qualquer fundamentação filosófica durante os regimes ditatoriais. Quando os cidadãos foram privados de sua liberdade de expressão política e demais direitos democráticos. Para a autora, antes da Constituição de 1988, os animais ficaram sob a guarda ou proteção de um Estado não-democrático que fazia leis, mas que se recusava a respeitá-las.</p> <p>Porém, o não emprego dessa legislação não significa a inexistência de um direito que deve ser assegurado e garantido pelos órgãos públicos judiciais.</p> <p>Portanto, para Luciano Santana e Thiago Pires, é atribuição do Ministério Público a salvaguarda dos interesses dos animais, de modo a garantir a dignidade animal - entendida como a qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser senciente, fazendo-o merecedor de respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade humana.</p> <p>Deste modo, espera-se que, em um tempo próximo, possamos efetivar, ainda mais, os <em>direitos dos animais</em>, percebendo que algumas das práticas que denominamos científicas ou comuns na sociedade atual são na verdade atrocidades e, por isso, devem cessar.</p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-90121786127138692292010-06-05T20:00:00.001-03:002010-06-06T19:12:16.393-03:00Perguntas sobre alimentação<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgseEKtOtFEF9G7OyJP2oVRcflcvRqfw3cpEOnmWt0oO06Y_aD-UO5mU8jNU21-xE9w7VFdADfjFmqjqQRIGi-cXr8XvjJse6VQ3ay3gf17or0U8csFrq8UX1NJtEyZf_so-2wwfrryNKY/s1600-h/stop20eating20animals%5B24%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; margin: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="stop20eating20animals" border="0" alt="stop20eating20animals" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjFgKfXbBTlb4mDUQNj-S1nNADbw9sGi7rOLpT7NA02sZHZZES0WC-dZJbZlqKTevRK51vxSAbMyO8hE-i5xJiXZZj8x2Cz6BQdas663KosfzKcYJo1EGYt4O-Vt9rX1fxwrsyMBcEoWg//?imgmax=800" width="247" height="247" /></a> </div> <div align="justify">A finalidade de ler, escrever e debater textos sobre direitos animais é aprimorar nossa capacidade de responder ao ceticismo de alheio. Ter a resposta certa pode muitas vezes representar a diferença entre ter um amigo a fazer piadas constantemente, conquistar o seu respeito ou, em última instância, conquistar um aliado na sua causa. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">Por isso é sempre importante ter uma compilação dos questionamentos mais recorrentes em relação aos direitos animais para saber o que responder quando aquele coringa for sacado da manga de um onívoro. Quem é vegetariano sabe que essas questões não são muitas – apenas varia a sua construção: </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">1. Mas de onde você tira suas proteínas? </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">2. Você não vai ter anemia? </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">3. E as plantinhas, não sentem dor? </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">4. Tudo bem que você só queira comer mato, mas que direito você tem de me dizer o que comer? </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">5. Num mundo cheio de pessoas passando fome, é até imoral você se recusar a comer carne. Ou sua variação: Num mundo cheio de pessoas passando fome, as pessoas não podem se dar ao luxo de se recusar a comer carne. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">6. Por que você não gasta seu tempo com algo mais útil e elevado, como cuidar crianças carentes? Outra variação famosa dessa diz: Enquanto houver gente pobre e faminta no mundo, os animais não serão prioridade pra mim. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">7. Pesticidas da agricultura matam mais animais que a pecuária. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">8. Você está comparando seres humanos com animais, e isso é igualmente absurdo e imoral. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">(Inclusive, é muito comum que elas se apresentem mais ou menos nessa ordem.) </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">Deixo os mitos nutricionais a cargo de profissionais mais bem preparados para lidar com eles. Limito-me a dizer, portanto, que carência de proteína ou anemia são conseqüência de uma dieta pobre, ou mesmo de subnutrição. Retirar a carne e subprodutos (leite e ovo) da dieta NÃO implica uma dieta pobre, nem subnutrição. Veganos de fato precisam de suplementação da vitamina B12, mas isso não é muito difícil de se resolver, nem é desculpa para não ser vegano, já que a maioria de nós suplementa iodo (no sal), ácido fólico (na farinha), flúor (na água) sem maiores questionamentos filosóficos sobre se esta suplementação requerida pela vida moderna condena nossa dieta (ou nossa civilização). </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">De mais a mais, há vegetarianos – e veganos – o suficiente no mundo para provar este ponto. Mesmo associações de médicos e nutricionistas, além de profissionais dessas áreas que conhecem de fato do assunto já declaram isso, o que exclui que se trate apenas de doutrinação do “fortíssimo” lobby vegano (pausa para risos). Eu fiquei positivamente surpreso ao constatar que nenhum médico que consultei até hoje, desde que me tornei vegano, me chamou de louco ou tentou me convencer a mudar de dieta. Empiricamente, percebo que os profissionais da saúde estão deixando ignorância e o preconceito em relação a este assunto. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">No que concerne ao resto, a qualidade das perguntas não melhora em nada. Uma breve exploração ponto a ponto: </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">3. Não há evidência científica de plantas sentem dor; mesmo que sentissem, isso não significa que não deveríamos deixar de comer animais; e se nossa preocupação é salvar plantas, mataríamos menos delas se fôssemos vegetarianos e não desperdiçássemos toneladas de grão e folhagem alimentando animais para comê-los a seguir. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">4. Defender o veganismo não equivale a impor-lhe minha dieta. Entretanto, já que você falou em direitos, as constituições democráticas – e o bom senso – reconhecem que as pessoas têm o direito à livre manifestação de pensamento. Mas já que você insiste na pergunta, não é questão de autoritarismo, mas puramente de lógica: não faz sentido que seu direito à picanha seja mais importante que o direito do boi à vida e à liberdade. Ninguém acusaria de autoritarismo a uma pessoa que limita a liberdade do pedófilo de fazer sexo com crianças; que limita a liberdade do estuprador de violentar mulheres; ou que limita a liberdade do maníaco assassino de matar pessoas. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">5. Qualquer pessoa relativamente bem educada (digamos, com o ensino fundamental completo) sabe que o problema da fome do planeta não se deve à falta de alimentos, mas à concentração de recursos e de riqueza. Mas de fato a questão se torna mais interessante que isso quando recordamos que a pecuária drena recursos naturais, ocupa mais terra que a agricultura e é economicamente mais caro, de modo que a criação de animais para abate apenas ajuda a agravar o problema da fome. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">6. Como sempre digo, nada nos impede de fazer ambos. Ou melhor ainda: você não precisa, a rigor, fazer nada pelos animais, na sua vida cotidiana. Deixar de explorá-los é o mínimo que se pode fazer. Não custa nada (não, o estilo de vida vegano não é mais caro), a não ser um pouco mais de cuidado na hora de ir ao supermercado e farmácia e disciplina para comer na rua. De fato, é provável que você economize com o que gastaria em carne, laticínios, ovos, produtos químicos testados em animais e remédios dos quais não se precisa realmente. Então, você pode continuar tão politicamente engajado quanto antes em salvar as crianças, acabar com a fome no mundo, promover a paz mundial, fazer uma revolução e mudar o mundo. Apenas estará, ao mesmo tempo, tomando uma atitude coerente com tudo isso (tanto na prática como na teoria). O mais provável, porém, é que quem fez essa pergunta não faça nada nem pelas crianças, nem pela paz mundial. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">7. Isso simplesmente não é verdade. Animais criados para o consumo também consomem, indiretamente, pesticidas e produtos testados em animais. As taxas de uso disso tudo seriam menores se as pessoas comessem apenas vegetais. Quem paga por “boi verde” pode pagar tranqüilamente por alimentos orgânicos. Os quais, aliás, são caros apenas por “grife” – triste este mundo em que saúde e respeito ao meio ambiente se tornam objeto de ostentação (e os economistas ainda dizem que cuidaríamos melhor do planeta se as florestas e a água tivessem valor de mercado…). Alimentos orgânicos podem ser igualmente produtivos e baratos. Por fim, a quantidade de terra liberada pela pecuária para a agricultura tornaria a necessidade do uso de pesticidas ainda mais duvidosa. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">8. Aqui, um pouco de conhecimento de biologia e antropologia não faria mal. Comparar animais e seres humanos é o que eu chamaria de uma analogia perfeita. Muito melhor do que as metáforas futebolísticas que ganharam a política. Seres humanos são animais e, portanto, qualquer diferença que exista entre nós (humanos) e eles (animais não-humanos) é meramente de grau, não de tipo. Não existem habilidades humanas que não estejam presentes (em maior ou menor grau) em outros animais. Não há, portanto, nada de absurdo e imoral nessa comparação. Respeitar animais não implica desrespeitar seres humanos – antes o contrário, e qualquer defensor dos direitos animais que não valorize igualmente os direitos humanos está profundamente equivocado. Como seres sencientes, temos todos os mesmos direitos básicos – aqueles direitos que se referem a essa nossa característica distintiva que é a senciência. São estes direitos: a vida, a liberdade e a integridade física e psíquica. Afinal, é para proteger suas vidas e sua integridade que animais são sencientes, e só na medida em que são livres eles podem fazê-los por si mesmos. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">Pelo contrário, e por mais absurdo que pareça à primeira leitura, são os antropocentristas que desmerecem o ser humano e têm uma perspectiva moral limitada – e perigosa. Se o que torna o ser humano especial são suas habilidades especiais – compor sinfonias, escrever romances, desbravar o universo, partir o átomo, defender teses, transformar a natureza a ponto de deformá-la (e com isso ameaçar sua própria existência humana) ou comunicar-se num determinado idioma ou proferir uma determinada religião ou ideologia – então qualquer ser humano desprovido dessas habilidades especiais deixa automaticamente de ser especial. Torna-se, portanto, descartável. Eis então como abrimos as portas para a eugenia, o racismo, a xenofobia, a limpeza ética, os campos de concentração, os gulags, o extermínio em massa e a bomba atômica. </div> <div align="justify"> </div> <div align="justify">Com o tempo pretendo responder mais detidamente a cada uma dessas perguntas (exceto à oitava, que considero já satisfatoriamente respondida com o texto “Por que animais têm direitos?”). Queria, por final, deixar perguntas aos leitores. Aos vegetarianos e veganos: quais foram os questionamentos mais estranhos que já ouviram, tanto no aspecto positivo, de desafiador, quanto no negativo, de ser risível? Aos onívoros que eventualmente lerem esta coluna: que outras objeções racionais vocês levantariam contra o veganismo? Não vale o prazer da picanha, pois não existe justificativa racional para um prazer gustativo.</div> <p align="center"></p> <div align="justify"> <br /></div> <p></p> <p align="center"></p> <div align="justify"><a href="http://sereslivres.blogspot.com/" target="_blank">Fonte</a></div> <div align="justify"> <br /></div> <p align="center"> <br /> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/88x31.png" width="97" height="42" /></a></p> <p align="center"> <br />This <span rel="dc:type" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/">obra</span> by <a href="http://donaanja.blogspot.com/" rel="cc:attributionURL" property="cc:attributionName" xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#">http://donaanja.blogspot.com/</a> is licensed under a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 3.0 Brasil License</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-1847424299509493882010-06-01T12:08:00.000-03:002010-06-02T12:08:49.525-03:00Foto de animais em abatedouro recebe prêmio na França<p align="justify"> </p> <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5_wWg16gwuwkOMd-Pw7OWpl7GvzSwg9m5DWNp-MkPoqLS2FAnbhbHvzlNHNGOXx-qsi4wkQZ1kfXHtArxipbUbCrJIjN9GgfiHNZ6SyxG_CC7rHJlGQp6-TBKAugyJ3K97aGQaanDPcY/s1600-h/hidden%5B6%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="hidden" border="0" alt="hidden" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF0P4tXIucs4UEp93C5DiPF7YpUkIpjg0PbJCapS4FsoCjP1pT8vsM9oSe4AfMOoQDiTRUhWguAxsqSangXmfQjKZaRj7P22YEK6uS75Yp50EfMNuvAFG8FMDQWlmccIveIurkq8SFjyg//?imgmax=800" width="218" height="320" /></a> </p> <p align="justify">“Para alcançar o topo da cadeia alimentar requer um processo longo que começa com um fim – o fim da vida de um animal. Entre um animal vivo e qualquer pedaço de carne, se bem embalados ou exibidas por trás de um balcão de vidro, está o matadouro. Esta espécie de “linha de desmontagem” está escondido em prédios anônimos, rodeado por cercas altas, geralmente longe do centro da cidade e com um surpreendente silêncio de fora. Longe da vista, os trabalhadores qualificados acompanham os animais para os últimos momentos de sua vida”.</p> <p align="justify">“No corredor da morte, percorrendo a pé os últimos passos que levam à chamada “armadilha”, os animais parecem estar conscientes do seu destino iminente. O cheiro da morte está no ar, o medo se espalha entre os animais à espera da sua vez, como eles vêem o que está na frente deles desaparecendo por uma porta de ferro. O grito de terror e o subseqüente o barulho dos cascos desesperados são um sinal inextinguível de que, mesmo para os animais irracionais, uma vez que se atravessa essa porta, nenhuma criatura sai viva”.</p> <p align="justify">“Desde que comecei essa série de animais mortos, senti um enorme senso de culpa, e esse prêmio de alguma forma repaga essa dívida”, disse Ausili.</p> <p align="justify">Ao todo, foram enviadas mais de 80 mil fotografias para o concurso, incluindo imagens para nove categorias amadoras.</p> <p align="justify">Os vencedores do prêmio Sony Photography Awards 2010 foram anunciados na quinta-feira, 22, em uma cerimônia no Palais des Festivals em Cannes, na França.</p> <p align="justify">O fotógrafo italiano Tommaso Ausili recebeu o prêmio L’Iris D’Or, concedido à melhor foto de toda a competição, por sua imagem “The Hidden Death” (“A Morte Oculta”, em tradução-livre).</p> <p align="justify">A foto, que concorreu na categoria de questões contemporâneas, mostra animais em um abatedouro.</p> <p align="justify"><a href="http://www.anda.jor.br" target="_blank"></a></p> <p> <a href="http://www.anda.jor.br" target="_blank">Fonte</a>:  <a href="http://www.anda.jor.br" target="_blank">ANDA</a>  <a href="http://www.worldphotographyawards.org/" target="_blank">Sony Awards</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-10078587138045204532010-04-13T22:34:00.000-03:002010-04-20T22:36:11.943-03:00No Rio Grande do Sul, Justiça manda vizinho pagar R$ 20.000, por morte de cão.<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi42KNXDHAg8yf0SFd21dEIsVrjSFA7Mpa2Wgzwcy3nu6Kxt51f2Zag8vsc8NmjzdBS_whZmldZban6pL80DsMYha1rbQWKzTkT0AhSw-Z-y8lJ1s2AXwM9ZNO-90RUEufnvZMWZ4DTLA0/s1600-h/elvis%5B3%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="Elvis" border="0" alt="Elvis" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieB3VsgVn-yzK3oSb9znqF-oPof7RzEV1PSEvnU4BQravMlAvPK7saQFiqyfGk39opWXLHphyCEwqLAF2PrR3zhx1D6fN6FUmYxvTlGypmtGR08XE5lzxiw0DsTp8lcM3SkmoTe5inRSk//?imgmax=800" width="234" height="179" /></a> </p> <p align="justify">O cão Elvis tinha onze anos quando foi encontrado morto em frente à fazenda de sua família, em Sentinela do Sul, em novembro de 2007. Quem avisou foi o próprio executor: o agropecuarista Santiago Brasil da Veiga telefonou para o administrador da propriedade do advogado Alfredo de Mello Gomes da Rocha e contou que "havia sacrificado o animal". </p> <p align="justify">O agropecuarista confessou que matou o cão e alegou que o mesmo, um labrador de cerca de onze anos, tinha matado doze de suas ovelhas e ferido outras seis. Por este motivo, ele teria degolado o animal com um faca e levado o cão até o portão da fazenda de seu proprietário,informa o juiz Régis de Oliveira Montenegro, titular do 2º Juizado, da 18ª Vara Cível de Porto Alegre. </p> <p align="justify">O agropecuarista Santiago chegou a entrar com uma ação de indenização no Foro de Tapes (RS) contra a família do dono do labrador, buscando indenização pela morte das ovelhas. A sentença foi julgada improcedente, por falta de provas. </p> <p align="justify">Os donos garantem que, além de manso e acostumado a brincar com as crianças, o cão Elvis era idoso e sequer teria energia suficiente para atacar um rebanho. </p> <p align="justify">O advogado e proprietário do cão, Dr. Alfredo, acredita que o agropecuarista Santiago cometeu tal ato em razão do fato de ter arrematado em leilão as terras que eram de propriedade da avó de Santiago. Relatou diversos atos de truculência praticados pelo agropecuarista, inclusive, contra outros cães. Alegou que mesmo após a morte do seu cão os ataques às ovelhas de Santiago continuaram. </p> <p align="justify">Ao julgar a ação cível a Justiça de Porto Alegre condenou o réu a pagar R$ 20.000,00 de indenização à família proprietária do animal. A decisão foi do juiz Régis de Oliveira Montenegro Barbosa, da 18ª Vara Cível de Porto Alegre. O juiz que deferiu a indenização pela morte de Elvis considerou também o fato de Santiago também ter degolado, no mesmo dia, no pátio de outra vizinha, uma cadela que tinha menos de 20 centímetros de altura e se chamava Pituxa. </p> <p align="justify">Segundo o juiz, a condenação tem cunho pedagógico, de modo que, ao mesmo tempo em que pune o agressor, visa a impeli-lo de praticar a conduta de forma reiterada. </p> <p align="justify">Comparando animais e humanos, o magistrado menciona que, “mesmo que o animal tivesse, de fato, atacado as ovelhas, tal atitude proveniente de um ser irracional, que age de forma instintiva, não justificaria a atrocidade cometida pelo demandado, detentor de racionalidade". </p> <p align="justify">“O valor da indenização pode causar estranheza, mas dadas as nuances e peculiaridades do caso, a fixação da sanção nesse patamar se justifica. Era um cachorro de raça dócil, e tinha 11 anos de idade, ou seja, já era idoso. Além disso, o fato de degolar o animal e colocá-lo, morto, em frente à propriedade de seu dono pode ser interpretado até como ameaça subliminar ao próprio dono, aliado ao fato de que o réu teria praticado o mesmo ato de atrocidade contra um cão de pequeno porte de outra vizinha, sob a mesma acusação", diz o juiz. </p> <p align="justify">A família pretende doar o valor da indenização a uma organização que cuide de animais abandonados. </p> <p align="justify">“A gente não queria o valor, queríamos a condenação e o reconhecimento do crime, para que este fato não ficasse em vão. Acreditamos que o juiz ficou sensibilizado pela crueldade” - disse o também advogado Marcelo Hugo da Rocha, filho de Alfredo e um dos donos de Elvis. </p> <p align="justify">A decisão foi tomada em primeira instância, e, portanto cabe recurso.</p> <p align="justify"><a href="http://www.espacovital.com.br/noticia_complemento_ler.php?id=1815&noticia_id=18112" target="_blank">Íntegra da Sentença</a></p> <p align="justify"><a href="http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/04/13/no-rio-grande-do-sul-justica-manda-vizinho-pagar-20-mil-por-morte-de-cao-916325615.asp" target="_blank">Fonte</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-6269721622978932842010-01-04T22:27:00.001-02:002010-01-04T22:27:47.659-02:00Homem é suspeito de violentar animal em Ribeirão Pires - SP<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaV3-l_DNHsgJaGX2fUI647w28z3Zjje9oIaDXFoPMJIuDJxPs7ZNfxRvFV4o7JtZvtx74lqjJELQSPvDaP-R3z6U-l6v4MHBE8iXJUqPpV0SozzzfYRCSxstFRg3Y5bRja5c-q2Il9-w/s1600-h/JORNAL~1%5B9%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="JORNAL~1" border="0" alt="JORNAL~1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3zW0yAfEa65Ne5-MEBOgmkpq96EZt8I3GKQAMmYKqct7Wp2MOboZEUUbLPRLfaZq-qI8UPxZPT8Drj1f5b2IN81PQX1kDHQytZ5euT4Gk5mD6hRlsTcUDcL6Xs0AiZoP_rxqFQL8ZKQ//?imgmax=800" width="453" height="335" /></a> </p> <p>Um homem de 40 anos que cumpre pena em regime aberto por ser condenado em crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo e de drogas é suspeito de torturar e estuprar animais de rua no Jardim Iramaia, onde vive, em Ribeirão Pires.</p> <p>Com inúmeras marcas no corpo, uma cadela de nome Vida está internada em estado grave desde o último dia 16 em uma clínica veterinária da cidade. Ela sofreu ainda traumatismo craniano e lesões no órgão genital.</p> <p>Segundo depoimentos de vizinhos do acusado à polícia, ele fabricava uma espécie de porrete em madeira, com pregos cravados, para bater nos animais. Policiais que atenderam à ocorrência souberam que outras duas cadelas teriam morrido devido às torturas e abusos do suspeito.</p> <p>O acusado assinou termo circunstanciado por maus-tratos no Distrito de Ribeirão Pires e foi liberado, pois a lei que enquadra esse tipo de infração prevê apenas penas alternativas.</p> <p>Segundo a polícia, o Ministério Público abriu inquérito para investigar o caso e aguarda exames clínicos e o laudo dos ferimentos causados no animal que está internado. Fora tamanha crueldade, o homem é suspeito de ter ameaçado uma vizinha.</p> <p>A cadela Vida está internada em uma clínica veterinária particular da cidade. Os custos da internação e do tratamento estão sendo pagos por voluntários.</p> <p>Muitas pessoas, que ainda não se envolveram com a causa animal, não acreditam quando informamos que muitos animais são vítimas de monstros como esse.</p> <p>Casos como estupro não são imaginações ou alucinações de protetores ou defensores da causa. Sabemos que animais abandonados, semi-domiciliados e/ou domiciliados são alvos de "pessoas" crueis e maníacas.  O mesmo cuidado que temos com nossas crianças, devemos ter com nossos anjinhos de 4 patas. </p> <p>Caso alguém tenha conhecimento de algum caso de estupro com animal de sua propriedade ou de terceiros, <strong>denuncie.</strong> Isso nos serve como informação e como alerta também.</p> <p><a href="http://automoveis.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=1&id=5785051&titulo=Homem+e+suspeito+de+violentar+animal+em+Ribeirao+Pires">Fonte</a></p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghe-bhjV3CjIV1WKGJKZqxPIavQCEZR4MCrEd7DRNQmOG9XyEWFIcseIV-ulb0RGkeMH1__tOdFxmlIBgKUW85H_M_9jJwhHesTR1-CM1Nqkw2cvPp7ucYVvcJW18NDWHJZlWa3xm-UFM/s1600-h/CASO%20VIDA%202%5B7%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="CASO VIDA 2" border="0" alt="CASO VIDA 2" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlBNd5SKJB5kEQHnxkJo5nEvXRRC8xjqxNrBaZBNvsobyEqRU6kK8Saud6twC7R_BIKPMpdwa6yND-LToPyYaiIYva9zfDGRb1VrqKBOi6TmIRzoRSjTqNYTamCuqZV0YE7JmbCAg1QRg//?imgmax=800" width="446" height="307" /></a></p> <p align="justify">A ONG Clube dos Vira Latas iniciou uma petição para ser entregue ao Ministério Público, exigindo rigor na punição do crime ocorrido em Ribeirão Pires, de estupro da cadelinha batizada de Vida pela promotora de Meio Ambiente, Dra. Thelma, que é quem está custeando todo o seu tratamento. Por favor, assinem e peçam aos amigos e parentes para assinarem também, pois quanto mais assinaturas colhermos, maior será a pressão para que haja uma punição exemplar. </p> <p align="justify">O link para as assinaturas é<strong> </strong><a href="http://www.optmail.com.br/painel/link.php?M=4373417&N=758&L=775&F=H"><strong>http://www.PetitionOnline.com/VIDA2009/</strong></a>   </p> <p align="justify"><strong><a href="http://www.clubedosviralatas.org.br">www.clubedosviralatas.org.br</a>  </strong><strong>fones: (11) 4824-7430 / 9797-3606 </strong></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-29322324002944473692009-12-31T21:42:00.001-02:002009-12-31T21:42:33.179-02:00Fogos: saiba como evitar o sofrimento do seu animal nas festas de fim de ano<p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitFOE1PrXr-HsqPT7IKeZPHdTlB4Ql3XYoOuTiHYbb3HBwcfGYn6Pu33jfy5bqxnclfgfddwFR8Q90kUe7Hqiosc_8ZqzJHxf5f0V2HAst0pq9uQ_gGCXIeen18qmxLzOGpeAemKxowSc/s1600-h/fireworks%5B4%5D.gif"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px" title="fireworks" border="0" alt="fireworks" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih-C3GiT4W4mTu5MADv8BsIZcmajDpldY1D3HFwH9YSpdyaXp-oej-eXk1HPzggMLd5rw1XAUueEe2H2SY-U4e8SygK74Dw-ukHYZtn3CijkNUq5HcifemUgbrF_1dBr-PN4L4pocBEU4//?imgmax=800" width="312" height="275" /></a> </p> <p align="justify">Ano Novo: sinônimos de alegria para as pessoas, mas também de tortura e sofrimento para muitos cães e gatos com medo dos fogos de artifício e rojões. Basta lembrar que eles têm uma capacidade auditiva quatro vezes maior que a nossa, para imaginar como deve ser o estouro de um rojão para eles. O barulho é responsável por muitos acidentes com animais de estimação nessa época, principalmente os cães. O pânico nessas situações desorienta o animal, que pode fugir e ficar vagando pelas ruas, sem conseguir voltar para casa. O destino mais provável é a morte por atropelamento ou a captura pela carrocinha.</p> <p align="justify">Além do risco de fuga, os donos devem atentar para outros perigos. Se estiverem presos por correntes, cães e gatos podem se enforcar na própria coleira na tentativa de rompê-las para fugir. Podem saltar cercas ou muros que normalmente não seriam transpostos, atirar-se de janelas e grandes alturas, bater a cabeça contra paredes e grades, e ficar presos em locais de difícil acesso. Há também os animais que sofrem com convulsões e paradas cardiorespiratórias, e até mesmo os que se tornam agressivos devido ao desespero provocado pelo barulho.</p> <p align="justify">Esse sofrimento pode ser minimizado se os proprietários garantirem condições mínimas de segurança, conforto e bem-estar para seus animais, evitando ambientes muito agitados. É preciso ter cuidado para não recompensar involuntariamente o comportamento indesejado. “Na hora do medo, o dono não deve fazer carinho ou segurá-lo no colo, pois isso o fará entender que está agindo da maneira certa”, alerta o adestrador André Rosa. </p> <p align="justify">Procure fazer com que a agitação das festas de final de ano não altere a rotina do cão ou gato. Dê as refeições nos horários regulares, e leve-o para passear nas horas de costume. Quem está agitado com as tarefas é você, não ele. Quando chegarem os convidados, certifique-se de que ele esteja em um local seguro e isolado do ambiente conturbado, com brinquedos, água fresca, e um local confortável para dormir. E lembre-se: não deixe ninguém oferecer alimentos gordurosos com os quais ele não está acostumado. </p> <p align="justify"><b>Sugestões para evitar problemas com o seu melhor amigo durante as festas de final de ano:</b></p> <p align="justify"><strong></strong> <br />1. Antes do início dos fogos, acomode os seus animais em ambiente protegido e seguro dentro de casa, ou numa área externa em que eles fiquem isolados dos perigos. Verifique se muros, cercas e portões encontram-se em bom estado e são suficientes para impedir a fuga do seu animal, mesmo que ele esteja apavorado. <br />2. Coloque uma coleira com plaqueta de identificação no pescoço do seu cão ou gato, importante para achá-lo no caso de fuga. A coleira do gato deve ser elástica, para que não haja risco de enforcamento ao se prender a um galho ou outro objeto. A plaqueta deve conter o número do seu telefone (residência e celular). <br />3. Em muitos municípios brasileiros, a identificação do animal pode ser feita nos CCZs (Centros de Controle de Zoonoses). Ao registrar o animal, ele ganhará uma plaqueta com o número de inscrição. <br />4. Nunca deixe seu animal preso em corrente, pois na hora do pânico ele pode se machucar ou se enforcar. Lembre-se também de que ele precisa ter liberdade e fazer exercícios diariamente. <br />5. Se tiver mais de um cão, evite deixá-los juntos por precaução. Na hora dos fogos, excitados pelo barulho, podem brigar e se ferir gravemente. <br />6. Ofereça alimentos leves ao seu animal antes dos fogos. Distúrbios digestivos provocados pela agitação e pelo pânico podem levá-lo à morte. <br />7. Consulte o seu veterinário de confiança para saber sobre algumas medidas que podem tranqüilizar seu bichinho nessas ocasiões, como tampões de ouvido e calmantes. Mas lembre-se: nunca dê medicamentos ao seu cão ou gato sem a indicação veterinária. <br />8. Se você mora em apartamento, verifique se as telas de proteção das janelas estão firmes e seguras;,evite deixar as janelas escancaradas, sobretudo se você tem gatos e se não estiver em casa à meia-noie do dia 31.</p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-66684759164801650722009-11-01T00:00:00.000-02:002009-11-25T10:16:49.515-02:00Um pedaço de monografia<p></p> <p><em>“Como não tenho feito outra coisa, senão pesquisar, pesquisar e pesquisar sobre o pensamento em relação a libertação animal, segue um pequeno trecho de meu trabalho de fim de curso. O artigo está com título provisório de “Lei Áurea dos Animais de Circo”, pois tento convencer sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei n˚ 7.291 de 2006, que proíbe o uso de animais no circo. E sem revisão de texto.”</em></p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCzpv9FLzDVLNOOwM4l7nhOcHfgQWSQb2LbCAZNPeDfwqWSJLm8PKNf7VPqSopE7bbehty3g8i7TRPY5NdzWnaqFmAYGqvwkv-JibsyCuzKsOM1oejyrOU3JmHeDrUYPshVL-Pbs6Wq5Y/s1600-h/leao%20de%20circo%5B3%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="leao de circo" border="0" alt="leao de circo" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiklA3BS1GN8M1XT8iiytb4zMw3E3V-Y7YnaJvPVBOwU_4oq5NpFmCwBldT3tucdShyCjiHZqO2x-EqY1nldbHv23aCLUV9yPLXZ6AxBFMt9zcv5F4c_A85vwMc92pXCOwj1WDD-ZYM-y0//?imgmax=800" width="572" height="305" /></a> </p> <p align="justify">O ser humano transgride voluntária ou involuntariamente todos os valores éticos e morais, os quais estão devidamente respaldados em argumentos sólidos com magnitude suficiente para proteger os Animais. É incompreensível que os operadores do Direito continuem propositalmente alienados à realidade e ao fato de que somente o Direito possui a capacidade de proteger adequadamente os Animais, como detentores de direitos subjetivos de vida, dignidade e liberdade. Não há como compreender a habilidade da humanidade em absorver tanto terror.</p> <p align="justify">Relutar contra a imposição do direito dos Animais é apenas retardar o inevitável. Ao final não trará nenhuma vantagem ao homem, pois o paradigma já restou modificado<a name="_ftnref1_6490"></a><a href="http://donaanja.blogspot.com/#_ftn1_6490">[1]</a> e o ordenamento jurídico, mesmo em seu segmento antropocêntrico é hábil a proteger os Animais como sujeitos de direito. Ademais, ainda que em pequena parcela, os povos estão mais conscientes sobre a necessidade de se aferir o adequado respeito aos Animais, como seres de sensações, percepções, inteligência e portanto, de vida.</p> <p align="justify">Ao contrário, relutar contra essa realidade, comprova que a racionalidade do homem está estagnada e direcionada à visão do eterno lucro, consumo de bens materiais e bem estar individual da raça humana a qual por si só considera-se superior a tudo que existe no mundo e para qual tudo deve ser útil. Os níveis de consciência e a razão do homem são essenciais da natureza humana, e o momento de fazer jus a esse algo a mais que em tese, serviria a diferenciar o animal humano dos outros Animais.</p> <p align="justify">Ora, mas para que serve a genialidade humana em presentear o mundo com maravilhosas escrituras dotadas de profundos ensinamentos, imensas obras arquitetônicas como os belíssimos arranha-céus e os gigantes aviões capazes de sustentar-se no ar, ou mesmo com a criação de esplendidas espaçonaves, comunicações instantâneas entre Continentes, ou máquinas pensantes e hábeis a substituir o ser humano, se não é capaz de sensibilizar o homem com a Natureza, com os valores da compaixão, da gratidão, do amor aos Animais como um ser dotado de vida e de sensações? Se não é capaz de elevar o grau de consciência, discernimento e percepção sensorial no homem, capacitá-lo a perfilhar que o futuro dos Animais deve ocorrer por meio de atos humanos voluntários racionais, ou simplesmente esclarecer que o homem faz parte de um complexo sistema de relações e inter-relações com o ambiente, em que a vida deve ser preservada como obrigação primordial daqueles que se dizem racionais?</p> <p align="justify">Se a genialidade humana não consegue imputar os reais valores da vida de todos os seres vivos indiscriminadamente aos indivíduos, se faz necessária a intervenção do Direito como meio coercitivo a impor normas de ações e condutas humanas que não agridam os Animais e os valorizem como sujeitos de direitos. Apela-se ao Direito regulador do comportamento do homem a fim de enfocar sua responsabilidade como último possível triunfo em favor dos animais. </p> <p align="justify">Os seres vivos devem ter direitos legais assim como são os direitos humanos. Na realidade, como observa o brilhante filósofo Michel Serres<a name="_ftnref2_6490"></a><a href="http://donaanja.blogspot.com/#_ftn2_6490">[2]</a>, esse direito sempre existiu como uma idéia abstrata, da mesma forma da idéia do contrato social que fundou a Democracia. Ou seja, mesmo aqueles que não possuíam direitos legais, como as mulheres, as crianças, os povos indígenas, os escravos, em verdade tinham abstratamente, mas só passaram a tê-los com a evolução do sistema jurídico. </p> <p align="justify">Assim ocorrerá com os direitos dos Animais. O quanto antes o ordenamento jurídico os reconhecer, maior será a harmonia entre os seres vivos do planeta, entre o homem e a Natureza e entre os homens em si.</p> <p align="justify">Obviamente , esse reconhecimento implicará mudanças profundas nas culturas das civilizações do mundo. Precisa-se de uma postura responsável de tosos os cidadãos e do Poder Público para administrar as dificuldades assim como se tem enfrentando as diversas crises sociais, estatais, judiciárias, além de diversas e freqüentes problemáticas advindas de calamidades públicas. Com uma conscientização individual e global, com o auxilio das comunidades, ensinamentos corretos para as crianças, criação de centros estatais de apoio e outras medias a aprovação desse Projeto de Lei, que visa salvaguardar os animais explorados em circos será viável. </p> <p align="justify">O Direito tem como premissa maior a regulamentação das relações jurídicas entre os homens bem como entre os homens e demais seres vivos. Já não é possível admitir que o direito sirva apenas para reger relações de homens entre si. Aceitar essa teoria como regra final seria como não aceitar as inovações jurídicas e científicas com que nos deparamos a cada instante.</p> <p align="justify">A aprovação desse Projeto de Lei 7.291/2006, será um exemplo de que o homem está evoluindo, e com ela virão novas leis de proteção aos Animais, transformando-os em seres com direito à vida. Através dessa lei de proteção aos animais de circo virá uma maior reflexão sobre o processo de coisificação não só da natureza, mas também dos Animais, a fim de fazer emergir um plano global de ação para preservar seus essenciais direitos.</p> <p align="justify">É manifesto que o Direito encontra-se afastado da realidade, e por conseguinte, seu estudo não a traduz, eis não ser fonte absoluta da verdade. Além disso, a lei pode ou não estar em consonância com o direito. Repare-se no exemplo de alguns povos africanos, em que a circuncisão feminina é lei, mas nem por isso significa que as africanas não possuam o direito de permanecerem intocadas até o momento em que desejarem. Há lei visivelmente contrária ao direito inerente ao ser. A lei para essas mulheres difere da lei para as brasileiras, em que a norma constitucional impõe supremacia ao direito à integridade física. Qual lei estaria certa ou errada não é o que importa nesse momento. O que se quer mostrar é que o direito nem sempre está em conformidade com alei, assim como a lei nem sempre está em conformidade com o direito.</p> <p align="justify">Em analogia, por tanto, o fato de achar um animal e tornar-se seu proprietário, que já é um termo fictício, não significa que seja correto dispor do animal o dia todo a treiná-lo, submetê-lo a tortura, maus-tratos, para ainda mais tarde, expô-los a humilhação diante do “respeitável público” a praticar atos que não são de sua natureza e a exibir o quanto o animal humano é superior. Que mensagem os circos que abusam de animais estão transmitindo as crianças, futuros formadores de opiniões das próximas décadas? Estou ouvindo constantemente a pergunta: "que planeta deixaremos para as gerações futuras?" Respondo imediatamente: "que rerações futuras deixaremos para nosso planeta?" </p> <p align="justify"><em>"Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento naõ pode colher alegria e o amor." </em><em>Pitágoras (571- 70 a.C)</em></p> <hr align="left" size="1" width="33%" /> <br /> <p><a name="_ftn1_6490"></a><a href="http://donaanja.blogspot.com/#_ftnref1_6490"><b><em>[1]</em></b></a><em> “</em> Certamente, uma as principais características das transformações pelas quais está passando o nosso sistema jurídico é que diz respeito ao ingresso da natureza no mundo do Direito mão mais com o <em>status </em>mas buscando se afirmar como sujeito de Direito! A natureza, modernamente, tem sido tratada pelo ordenamento jurídico em três enfoques essenciais: (I) como base material para produção de bens e riquezas, (II) como base física capaz de assegurar a reprodução da vida e, (III) como base sobre a qual se desenvolvem as relações sociais entre os indivíduos”. ANTUNES, Paulo de Bessa. <strong>Direito Ambiental,</strong> 2008 </p> <p><a name="_ftn2_6490"></a><a href="http://donaanja.blogspot.com/#_ftnref2_6490">[2]</a> “Pensamos um direito a partir de um sujeito de direito, cuja noção progressivamente se ampliou. Não era qualquer um que outrora tinha acesso a ele: a Declaração do Direito do Homem e do cidadão deu a possibilidade a todo homem em geral de ter acesso a este estatuto sujeito de direito. O contrato social então se completava, mas encerava-se em si, deixando fora o mundo, enorme coleção de cousas reduzidas ao estatuto de objetos passíveis de apropriação. Razão humana maior, natureza exterior menor. O sujeito do conhecimento e da ação goza de todos os direitos e seus objetos de nenhum. Ainda não tiveram acesso a nenhuma dignidade jurídica. Isto porque desde então a ciência tem todos os direitos”. SERRES, Michel. <b>O Contrato Natural, </b>1991</p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-80823237499174965652009-09-25T00:00:00.000-03:002009-09-26T12:34:25.284-03:00E se eles soubessem falar?<p> </p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ2XI_N0C_DeeTVPTxesYReqYhapxkG0gPG46T7opHEJFkuKl9P2hx8Tc8L9zzKKlU_iXlVnrjCVNl4OxnGGCw4EbmOAqH5JdJyAYDMYCwH_7-YIEy1fLk5DMyjQ5GI9_iV8JEhk0evlw/s1600-h/animalhead%5B3%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="animalhead" border="0" alt="animalhead" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi__oW8LmKU1h5_pCJD3q6sEsJ_QHzaGkPuTAYx0nvilL6gx1JtCzR8OAp_3q806wj2dwEIyiAUNvKyXYzHkZym6C5Kd9taY3NWZggCYZrINYpZhMDAi7MN6heeBwmpeAu-Ybv2j-D98-Q//?imgmax=800" width="210" height="308" /></a> </p> <p align="justify">Você já viu um matadouro? Você já sentiu o cheiro do sangue quente do animal quando a faca corta a artéria e o sangue jorra, enquanto o animal grita, às vezes até defeca de dor? Você já viu como são criadas as galinhas em galinheiros apinhados, e que elas não têm nem espaço para dar uma corrida? Você já brincou com um porquinho e viu como ele é inteligente como um cachorro?</p> <p align="justify">Se você vem de uma área rural ou semi-rural, você certamente se lembra daquele dia em que os “homens da casa” – em geral seu pai, mais os tios, o avô, algum vizinho – se juntaram para “matar um porco”. Se você foi como a maioria das crianças, você saiu correndo e tapou os ouvidos para não escutar os urros do animal. Talvez você tenha dado comida para aquele porquinho, e você o viu crescer. Em algum lugar do seu cérebro, você guardou a informação de que aquele porco ia ser comido um dia, talvez no Natal, talvez na Páscoa. Mas, pelo menos na sua primeira matança de porco, você não sabia exatamente o que isto significava.</p> <p align="justify">E o dia chegou, e os homens vieram, faca, machado, martelão em punho, dominaram o animal a qualquer custo, e mataram o bicho. A gritaria da agonia do porco encheu os ares, mas as pessoas se sentaram, satisfeitas, observando o sangue jorrar, saboreando o banquete mais tarde, feito com as partes do animal. E aqueles porquinhos – os famosos leitões – que mal sabem de nada, não viveram, praticamente, e são facilmente mortos e depois servidos, de corpo inteiro, no centro da mesa, como uns defuntinhos que são devorados pelas pessoas? Ainda tem os gaiatos que colocam uma maçã na boca do porquinho, o qual com certeza jamais comeu uma durante sua vida.</p> <p align="justify">Esta cena da matança era mais comum logicamente quando os supermercados não eram abundantes (e quando nem existiam). Quem quisesse comer carne, que caçasse seu animal, ou que criasse e matasse. As crianças que começassem a se acostumar com a gritaria. Se você reconhece sua experiência nesta descrição, sabe do que se trata. E, muito provavelmente, depois de enxugar as lágrimas, você foi convocado a almoçar seu bichinho e reconhecia as partes do animal.</p> <p align="justify">Quando foi que a gente deixou de sentir o horror, de se comunicar com o medo que aquele animal sentiu ao ver – ou pressentir – que aqueles homens vinham para matá-lo?</p> <p align="justify">Muitas pessoas, depois de presenciarem a morte de um animal “de corte”, decidem que não querem mais comer carne, porque sabem que aquele bife, aquela costelinha, uma vez estavam numa criatura inocente, a qual deu a sua vida para que os seres humanos se alimentassem. Não: o animal não deu a sua vida. A sua vida foi tirada dele. Agora imaginem um matadouro, em que centenas, milhares de animais são mortos todos os dias.</p> <p align="justify">Hoje, muitos poucos vêem um matadouro, e a maioria deles está tão mecanizada que os animais vão andando (os bois e vacas, pelo menos) por um corredor estreito que os leva até uma “porteira” que impede que o animal se mova. Um “martelo” eletrônico com um “prego” gigante bate na cabeça do animal, que cai ali mesmo, morto.</p> <p align="justify">Para a maioria de nós, a carne é somente um produto que compramos no mercado, ou no açougue, e já vem cortada, em pedaços, distante da confusão sanguinária da morte.</p> <p align="justify">Muitos não conseguem identificar aquele pedaço de picanha, de costela, de fígado, com um ser que, um ou dois dias antes, caminhava, olhava para o céu, sentia a chuva, respirava, como qualquer um de nós. O espetáculo da imolação sem pena dos animais nos é vedado. E seguimos comendo, sem pensar. Sem pensar.</p> <p align="justify">Os animais têm alma?</p> <p align="justify">Os animais sofrem?</p> <p align="justify">Os animais sabem quando vão morrer?</p> <p align="justify">As baleias e golfinhos têm um sistema complexo de comunicação.</p> <p align="justify">Os nossos cães dão mostras de alegria quando nos vêem. Abanam o rabo. Alguns até sorriem.</p> <p align="justify">Os pássaros sabem prever o inverno e as chuvas: fazem seu ninho de maneira que fique abrigado. E eles não foram à escola nem estudaram meteorologia.</p> <p align="justify">E ser vegetariano não é sinal de santidade não. Quer dizer, assim como em todas as áreas, tem de todo tipo de gente entre os vegetarianos. Por exemplo, se diz que Santo Agostinho era vegetariano. Mas também existem documentos que supostamente mostram que Hitler era vegetariano mas que, como escreve Bee Wilson, “o seu nojo de carne não tinha nada a ver com pena pelos animais.”[1] Isaac Newton era vegetariano. </p> <p align="justify">Também Thomas Edison. E Leonardo da Vinci. Não sei por que eram vegetarianos.</p> <p align="justify">Todas as mudanças são difíceis. Para algumas pessoas, a ideia de não comer mais carne é aterrorizante, mesmo quando estão sofrendo de alergias, e têm problemas de peso, colesterol alto, e outros problemas causados pela dieta incorreta. Talvez para muitos, o ideal seja escolherem um dia da semana e não comer nenhuma proteína de origem animal. Não é impossível. De uma vez por semana, se pode tentar passar a dois dias. E assim por diante.</p> <p align="justify">Os porquinhos, bezerros, bois, vacas, carneiros, galinhas, frangos, peixes, camarões, etc., agradeceriam se soubessem falar. Mas, será que eles já não falam? Como disse o filósofo Wittgenstein, “Se um leão pudesse falar, nós não o entenderíamos.” De fato, os animais falam, falam, expressam seu terror, seu sofrimento, sua dor. Mas nós não os entendemos.</p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><u>Notas</u><a title="http://www.vegetarianismo.com.br" href="http://www.vegetarianismo.com.br"></a></p> <p align="justify">[1] Wilson, Bee (October 9, 1998) “Mein Diat. New Statesman (London), 127 (4406): p. 40.</p> <p align="justify">[2] Para uma discussão curta mas informativa sobre os efeitos de uma dieta vegetariana, consulte <a href="http://www.vegetarianismo.com.br">http://www.vegetarianismo.com.br</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-36504840120982125032009-09-20T00:00:00.000-03:002009-09-21T15:09:42.450-03:00“A Cabra ou Quem é Sylvia?”<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS5mPPHiwualsZA3thGCuVbMVQe8bRDCwvlGFx9MPoigrfiitacrHzy5OFHUzUgheZO9KZXYP1yhTo8wSL84-mpe9_WbU0e-9En-qcG3-_o_SL-SW3UM0mbzTFK-dRhfar_p4n_xiishE/s1600-h/A_CABR~1%5B5%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="A_CABR~1" border="0" alt="A_CABR~1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPMyAYXvYInYDHFIYDORvIWop1UrJY3uJ9gDZ_l4U3ymeeyKcA4ChiQRDw0KgGGo05sDwdCAub0-hqulhgXYyXQDeMH1nuYcxBJKmBGfyy9nrdAvc1RKHOXiw0o35nb8vp7vMuCE7N1f8//?imgmax=800" width="244" height="234" /></a>  </p> <p>Recentemente fui assistir ao espetáculo teatral <em>A Cabra ou Quem é Sylvia?,</em> do dramaturgo americano Edward Albee. Nessa peça, o casal bem-sucedido Martin e Stella, vividos por José Wilker e Denise Del Vecchio na adaptação brasileira, dirigida por Jô Soares, veem sua aparente cumplicidade ser rompida quando Martin encontra uma amante: Sylvia, uma cabra. Confesso que não cheguei a ler o texto de Albee e baseio minhas observações exclusivamente na peça, mas posso dizer que não gostei.</p> <p>Entre o absurdo e a tragédia, o espetáculo transforma riso em inquietação. Referências a pedofilia, zoofilia e incesto – algumas cenas são bem pesadas – incomodam o espectador em busca de diversão antes da pizza. E está aí o principal mérito do texto: é expor a perda da razão da sociedade contemporânea.  Ciente do potencial de seus atores, Jô Soares evidencia neles a reviravolta da trama. Certo é que o tema da zooofilia e do bestialismo foi sempre visto como grande tabu na maior parte das sociedades ocidentais, e ainda suscita opiniões díspares e discussões acaloradas.</p> <p>Infelizmente, essas práticas sempre existiram. Exemplos que comprovam essa assertiva podem ser vistos em manifestações artísticas datadas de mais de 25.000 anos na França, onde pedaços de ossos retratam cenas de interações de humanos com felinos. O biólogo Midas Dekkers, autor de <em>Dearest Pet</em> (London: Verso, 2000), relata que egípcios mantinham relações com alguns animais domésticos, babuínos e até mesmo répteis. Os gregos imortalizaram esse tipo de comportamento no mito em que Zeus aparece para suas concubinas na forma de um touro, de uma serpente, de ganso, cavalo ou outros animais e com elas mantinha relacionamento sexual. Constantino, o imperador que converteu Roma ao Cristianismo, era apelidado de “o sodomizador de vacas” (<em>cow-fucker</em>). Outros tristes exemplos na mesma linha poderiam ser citados, como é o caso dos julgamentos de animais, principalmente na Idade Média.</p> <p>Os julgamentos de animais, bem observa Graeme Newman (<em>The Punishment Response</em>, Philadelphia: J.B. Lippincott, 1978), eram apenas uma faceta de uma ampla rede de controle social construída pelas autoridades na tentativa de dominar e estabilizar as relações entre a sociedade e o mundo natural. Os animais representavam um desafio não menos relevante que o oferecido por outros grupos marginais, como mulheres, hereges e ateus. O elo entre essa prática e a religião era, pois, intenso e importante demais para não ser notado. A proximidade conceitual entre os julgamentos por “bestialidade” e “bruxaria” era enorme e, muitas vezes, os dois se interpenetravam pelo rompimento das “leis naturais”.</p> <p>A bestialidade era tida como o pior entre todos os crimes sexuais. Para se ter uma ideia, foi punida com pena capital de 1534 até 1861 na Inglaterra. Entre nós, ocorria idêntico fenômeno. Até o século XIX, de acordo com as disposições penais das Ordenações Filipinas, consoante anteriormente verificado, o crime de “sodomia” com animais era também punido com a pena capital. Segundo um moralista do período dos Stuart, a bestialidade era tão severamente punida pelo fato de que transforma o homem no próprio bicho, tornando-o um exemplar da criação bruta. Essa concepção de punição severa do enlace homem/animal tem origens bíblicas. No Antigo Testamento, no Levítico 18, 23-24 e Deuteronômio 27, 21 há a expressa proibição da prática, enquanto no Êxodo 22, 18 e Levítico 20, 15-16, fica clara a cominação divina consistente na pena de morte para os praticantes, homem e animal.</p> <p>Há notícia de que em 1622, em New Haven (EUA), um cidadão de nome Potter foi condenado à forca, juntamente com seus oito animais domésticos, pelo crime de sodomia e bestialidade, o que também aconteceu em 1642, em Massachusetts (EUA), com Thomas Graunger.</p> <p>Jonas Liliequist nos dá conta de que, entre 1630 e 1780, cerca de setecentos suecos foram efetivamente executados e que outros tantos foram condenados a duras penas religiosas e a trabalhos forçados por este tipo de delito (<em>Peasants Against Nature: Crossing the Boundaries Between Man and Animal in the Seventeenth and Eighteenth-Century Sweden</em>. Focaal: Tijdschrift voor Anthropologie 28, 1990). Era crença difundida, até o início do século XVIII, de que era possível a fecundação e o nascimento de filhos entre homens e animais. Assim é que a bestialidade era tida como a causa do surgimento de “monstros” abomináveis. Esse tipo de cópula antinatural, dizia William Ramesey, produziria um monstro, contando em parte com os membros do corpo humano e em parte com os do animal.</p> <p>Os dados colhidos das cortes suecas revelam que outro não era o destino dos animais, usualmente mortos na qualidade de cúmplices com a finalidade de obliterar a memória do ato ultrajante. Em 1940 um homem e três vacas foram queimados vivos numa fogueira, em Pont-à-Mousson, pela prática de bestialidade.</p> <p>Já nos séculos XIX e XX, sempre foram comuns os relatos desse tipo de interação, principalmente nas áreas rurais. Há autores que afirmam que parte da explicação se deve ao fato de que o meio rural é geralmente mais conservador, dificultando o relacionamento sexual antes do casamento. Todavia, acredito que a explicação para a ocorrência desse tipo de fato é bastante complexa, e envolve fatores sociais, como os apontados, mas também matizes psicológicos dos mais diversos, até porque os relatos não se cingem a essas áreas geográficas específicas.</p> <p>De acordo com o acadêmico israelense Hani Milestski (<em>Understanding Bestiality and Zoophilia</em>,<em> </em>Bethesda, MD: East-West Publishing, 2002, 273 p.), uma das maiores autoridades mundiais no assunto, as interações sexuais com animais são de variadas intensidades e formas, daí a razão de diferentes nomes para diferentes práticas como a sodomia, a zoossexualidade, a bestialidade e a zoofilia.</p> <p>A despeito das diferenças técnicas entre as práticas supramencionadas e das diferentes explicações psiquiátricas para as diversas ordens de motivação, fica bastante claro que em todos os casos e situações de orientação sexual voltada para animais não humanos há a utilização do animal como instrumento para a satisfação de um desejo sexual.</p> <p>A polêmica sobre o assunto foi reacendida recentemente com a publicação de um artigo do filósofo australiano Peter Singer intitulado “Heavy Petting”, no qual sugere que não haveria razão para a recriminação da conduta sexual com animais caso ela fosse “mutuamente satisfatória”. De acordo com Singer, o tabu relativo ao sexo com animais pode ter sido originado como parte de uma rejeição mais ampla com relação ao sexo não  reprodutivo (homossexualismo, fetichismo etc.). Para o autor, a persistência dessa repulsa revelaria a intenção de nos diferenciarmos, até mesmo eroticamente, dos outros animais. Singer afirma que há cerca de um século, quando Freud acabava de publicar seu <em>Três Ensaios sobre a Sexualidade</em>, o escritor Otto Soyka também publicava <em>Beyond the Boundary of Morals</em>, obra polêmica que contestava a proibição do sexo não convencional e não reprodutivo. Para Soyka e Singer, o sexo com animais só deveria ser proibido e punido quando envolvesse a crueldade.</p> <p>Com a devida vênia, sustento posição contrária ao dos autores supramencionados. Acredito que a moralidade está fundada em dois princípios básicos, quais sejam o princípio da igualdade (refinado para a posição da “igual consideração de interesses”) e o princípio da analogia (ou merecimento). O primeiro afirma, sinteticamente, que na ausência de diferenças morais relevantes, os interesses, ainda que de espécies distintas, devem ser igualmente considerados e respeitados. O último pressupõe que a quantidade de consideração moral não pode ser diminuída em razão de fatores ou circunstâncias que não podem ser controladas ou atribuídas ao indivíduo. Esses princípios andam de mãos dadas, pois humanos ou não, somos destinatários da mesma consideração que qualquer outro ser senciente deveria possuir. As diferenças factuais entre as espécies não podem ser controladas pelos indivíduos, e por essa razão são moralmente irrelevantes.</p> <p>Ao que tudo indica, a interação sexual entre homens e não homens violaria esses princípios, na medida em que os últimos são incapazes de consentir com essas práticas (tais como outras categorias marginais como crianças, senis, pessoas portadoras de doenças mentais severas etc.). Acredito, portanto, ser equivocada a linha de pensamento que advogada a proibição desses atos somente quando houvesse lesão física (crueldade) aos animais envolvidos. Mesmo que em tese não houvesse esse tipo de lesão, haveria o abuso, categoria esta que inclusive consta do tipo penal do art. 32 da Lei n. 9.605/98. De fato, o conceito de abuso vai além da mera lesão corpórea, abrangendo também a lesão psíquica derivada de um ato de violência. A meu sentir, portanto, os atos sexuais cometidos contra animais são, inegavelmente, atos forçados, de violência, e por esse motivo devem receber a adequada reprimenda moral e jurídica</p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-36479401938342896242009-08-15T00:00:00.000-03:002009-08-18T21:02:47.284-03:00Evolução da alma dos animais<h6>Marcel Benedeti</h6> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_w7t6trI8yKxMZrf5ho3V4RaETaTNJQZx6vnIqmgY3rKX-2dPdOimCImjq1LwXNh5pG3tBmWzlJZouzUjhsr97GAQuvm6OZfjtvCS-iL1z76O__f9Vbf9FbSI7zxkdzjVmNGwL9m6sYo/s1600-h/animais56%5B4%5D.jpg"><img title="animais56" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; border-left: 0px; border-bottom: 0px" height="228" alt="animais56" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvMsJ1PJDCCdUZTMPCQmti1Qi_GNaBEBAcHbCdFbvCt-xDnbq9ELB3MPNz-PImWb_mjxj2s1QjKdfWtdGjVnmDp06n78IQ7ZPOOTf1aRsysKCPyTwy8y9sKXZmytqLdUDSgzwx1CUtxdc//?imgmax=800" width="258" border="0" /></a> </p> <h6>Há diversos estudos feitos por universidades conceituadas dos Estados Unidos e Índia que comprovam, ainda que a ciência acadêmica, por vezes, não aceite, a existência do espírito e a sua imortalidade. A ciência prova que há algo, que se conhece como espírito.</h6> <p>O catolicismo, por exemplo, aceita a sobrevivência do espírito, mas não crê na comunicabilidade deste.</p> <p>O judaísmo aceita a imortalidade do espírito e aceita a possibilidade da reencarnação. Mas, não aceita, que as almas dos animais reencarnem ou que seus espíritos cheguem a fase de humanidade.</p> <p>O Budismo e o Hinduismo aceitam a existência do espírito e aceitam sua reencarnação, mas crêem, ao contrário do Espiritismo, que um espírito possa reencarnar em um corpo de animal inferior ou em um vegetal.</p> <p>As religiões aceitam, quase que com unanimidade a existência do espírito e sua imortalidade, mas cada religião tem suas particularidades sobre o assunto, pois a verdade não esta concentrada em apenas uma religião, mas dispersas em diversas.</p> <p>O fato é que o princípio espiritual (ou Espírito) existe, se individualiza incessantemente e evolui constantemente. O princípio inteligente teve início, mas não terá fim, pois desde que este é criado, passa a ser eterno.</p> <p>Há pessoas que não acreditam que os animais tenham alma. Ora, crer que Deus tenha criado algo sem uma finalidade útil, seria descrer em sua infinita bondade e justiça. Crer que Deus tenha criado seres privilegiados, como os seres humanos, por exemplo, seria crer que Deus seja parcial e injusto. Crer que Deus dê privilégios a algumas de suas criaturas em detrimento de outras é irreal, pois todas as suas criações são sujeitas à pelo menos duas (entre outras) Leis Universais: a Lei de Igualdade e de Progresso. Ambas dão oportunidades idênticas a todas as suas criações a evoluírem e progredirem sem privilégios a nenhuma delas, até atingirem o grau de perfeição relativa. Para evoluírem, as almas dos animais, antes de se tornarem almas de animais, passam por diversas fases de aprendizado nos mais variados reinos da natureza.</p> <p>O princípio Espiritual ou o Espírito, que nasceu simples e ignorante evoluem e segundo a codificação espírita, do “átomo ao arcanjo”. <br />Mas o que há antes do átomo?</p> <p>A ciência vem procurando partículas cada vez menores e parece ter se aproximado da descoberta da menor delas, mas o Espiritismo já tem um nome para ela: Elemento Cósmico Universal. Esta partícula daria origem as coisas do mundo físico, onde o espírito estagiará, desde o momento em que seja introduzido neste mundo.</p> <p>Não podemos confundir o corpo, com o espírito, pois este último comandará o outro. O espírito evolui infinitamente e chegará a condição de espírito elevado, mas o corpo físico, não. Os corpos se destroem e nunca evoluirão. <br />Já disse Lavoisier, que nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma Ao longo destas transformações é que o princípio espiritual aprende e evolui. <br />No início, corpos simples serviam de instrumento ao espírito, mas a medida em que evolui, ele ingressa em outro patamar e conhece como é viver em corpos mais complexos.</p> <p>O principio espiritual primitivo, passa ao reino vegetal simples. Depois passam a vegetais complexos.</p> <p>A medida em que o Espírito, evolui e adquire conhecimentos, ele ultrapassará a fase de humanidade e se servirá de corpos, que continuam a ser, apenas, seus instrumentos de manifestação no mundo físicos, eles se tornam cada vez mais sutis e eterizados. Assim continuam evoluir e se tornarão aptos em algum dia, a estagiarem nos “arcanjos”.</p> <p>Concluímos que o espírito, passará pela fase humana e chegará a de arcanjo a fim de alcançar outras fases que o levarão a perfeição.</p> <p> </p> <p><strong>Marcel Benedeti</strong> é veterinário e homeopata. Autor de diversos livros como “Todos os Animais Merecem o Céu” e “Errar é Humano, perdoar é canino”, entre outros. Radialista e apresentador do Programa “Nossos Irmãos Animais”, que vai ao ar pela Radio Boa-Nova AM 1450 todas as segundas-feiras das 10h às 11h da manhã.</p> <p> </p> <p><a href="http://www.anda.jor.br/" target="_blank">Fonte</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-643028311814906712009-07-31T00:00:00.000-03:002009-07-31T20:50:44.496-03:00Origem animal<p align="right"><em></em></p> <p align="right"><font color="#808080"><em>“Ah criadorzinho de vacas que destróis uma floresta secular para plantar soja ou para criar rebanhos! É sintomático que em teu país haja mais vacas que gente. E que tua nação seja um imenso e cruel matadouro. Tu que acreditas piamente num céu após a morte, podes estar certo de que quando chegares lá darás de cara com milhões de vacas, em fila, todas esperando avidamente para enfiar-te os cornos no rabo.”</em>(Ezio Flávio Bazzo em Manifesto Aberto à Estupidez Humana, 1977/78)</font></p> <p align="right"> </p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKq0kJ-Agj1VEYO2iS-DhAa9vHCqL-w2ZopT_WmdsjUDzIeHrR2O5jjcAzXGdjc_jMM84wzFQNv9-kyH8sMDCrJpRevIMNirGCR-tRHsdhmpqF4DBwPijKXOEB_3OuCPPeF9ZsZsjVKSg/s1600-h/vaquinha%5B3%5D.jpg"><img title="vaquinha" style="border-top-width: 0px; display: inline; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-right-width: 0px" height="330" alt="vaquinha" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGJXseIZS7vv9f9c5nRCvLIK_K-odojIZvEqH9qN81XLtnSeAnJuXzS-vsNJiGfHzaYsiztibKnTeGoCbCYZq-2frsaReJwiSzpblxR_4K_oyFaErCPfhvKPNKpzXyD4xaGa2u6ijyOIw//?imgmax=800" width="331" border="0" /></a> </p> <p align="center"> </p> <p align="justify"><font color="#808080">Nos supermercados as embalagens de carnes e seus derivados costumam ter desenhos gentis de vaquinhas e porquinhos amáveis e dóceis, ao lado um coração mostrando o quanto é um ato de “amor” consumir tal produto. As mães colocam as caixinhas de leite com as queridas vaquinhas sorridentes, os filhinhos ao lado do carrinho observando os produtos nas gôndolas, achando engraçadinha a galinha feliz, pouco sabendo que provavelmente passará a vida desconhecendo a realidade que o circunda.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Agora temos os selos “eco”, que dão aquele alívio na consciência de alguns, embora, se fôssemos refletir em profundidade, carne orgânica ainda é imoral.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Esse é o cenário que temos presenciado há muito tempo:  um público que não sabe que aquela vaquinha é na verdade uma escrava, pois tem que dar o seu leite e para tal precisa estar constantemente grávida (pois só assim fêmeas produzem leite – para seus filhos) e que o porquinho tem uma vida miserável e uma morte não menos. Mas, de certo modo, não é maldade do anunciante esse tipo de visão. Na verdade coloca-se no mercado o que o público consome e o inverso também é verdadeiro. Fazem-se a cada dia mais produtos, inventam-se necessidades e o público as acolhe com muito boa vontade. Enquanto houver consumidor, esses produtos estarão por aí, as criações de gado em áreas de reservas, os matadouros clandestinos ou não, a grande demanda por esses [alimentos] cresce a cada dia.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Existe porém, um novo mercado que é o destinado ao público vegano.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Algumas empresas já acordaram há algum tempo para esta realidade fabricando produtos não testados em animais, livres de substâncias de origem animal e anunciando em suas embalagens suas iniciativas. Muitas empresas já produzem sabonetes 100% vegetais e as que já eram conhecidas no mercado, estampam em suas embalagens a composição. Isto é um grande avanço, em parte graças aos próprios ativistas que escrevem para os SACs incentivando as empresas, mostrando que temos aí um grande público que cresce a cada dia mais.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Os veganos têm contribuído para que empresas tirem substâncias de origem animal de suas composições e substituam por outras de origem vegetal.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Um exemplo disto é a <strong>Cochonilha</strong> (nome popular de inseto de várias espécies, entre elas o Dactylopius coccus) da Ordem Hemiptera, que é usado como corante natural. Em média, 70.000 insetos precisam ser mortos para produzir cerca de 450 gramas desse corante vermelho. Há empresas que já substituíram tal corante por outros como o urucum, por exemplo, que é de origem vegetal.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Todas essas atitudes são resultado do ativismo, pois os veganos mostram ao escrever para as empresas que existem e que são um mercado em expansão.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">A cada pessoa que escreve para um SAC, afirmando que possui convicções filosóficas, que se preocupa com os animais, ou sugerindo que entre os 100 produtos que contenham carne, possa haver um que seja sem nenhum componente de origem animal, as empresas vão mudando seu foco de ação e hoje temos milhares de marcas de leite de soja, opções diversas que em tempos atrás não teríamos.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Há quem diga que não devemos comprar de empresas que, mesmo produzindo produtos de origem animal, tenham alternativas para veganos. Na verdade, para o mercado mudar de fato é preciso que se consuma outro tipo de produtos. Se não compramos produtos deles, simplesmente param de fabricar e continuarão a vender o que o mercado mais consome: produtos de origem animal. Mas, se começarmos a consumir regularmente as “salsichas veganas” os produtos “alternativos”, há grandes chances de eles entrarem no mercado de vez ou mesmo substituírem os produtos antigos. Assim ocorreu quando as empresas de óleo de soja começaram a surgir, as pessoas só sabiam usar banha de porco, mas aos poucos foram substituindo até que hoje é muito comum usar o óleo de soja e de outros vegetais.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Portanto, usemos os SACs para agradecer a cada rótulo em que encontrarmos as frases:  “não testado em animais”, “livre de produtos de origem animal” ou “adote um animal carente” – são o que mais queremos ler numa embalagem e é importante fazer-se conhecer pelas empresas.</font></p> <p align="justify"><font color="#808080">Informe-se sobre os produtos testados em animais e procure os não testados, mas com atenção, pois existe muita contrainformação por aí. O ideal é buscar informação em locais confiáveis e escrever para os SACs de cada empresa. Muitas empresas não respondem ou são grosseiras, mas isto faz parte do mercado e elas terão suas consequências – não compraremos seus produtos. Precisamos nos valorizar e contribuir para que o mercado seja mais preocupado com os animais.</font></p> <p><font color="#808080">Para mais informações sobre produtos e direitos do consumidor:</font></p> <p><a href="http://www.proteste.org.br/">http://www.proteste.org.br</a></p> <p><a href="http://www.guiavegano.com.br/">http://www.guiavegano.com.br</a></p> <p><a href="http://www.svb.org.br">http://www.svb.org.br</a></p> <p><a href="http://www.provegan.com.br">http://www.provegan.com.br</a></p> <p><a href="http://sacvegano.com.br/">http://sacvegano.com.br/</a></p> <p></p> <p> </p> <p><a href="http://www.anda.jor.br/" target="_blank">Fonte</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-13650709510728635962009-07-23T22:43:00.001-03:002009-07-23T22:47:33.332-03:00Cadela amamenta porquinhos<p align="center"> </p><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidW8C3wxDSHimmSPoaPxp6553p3SG2MmThUqkzf3rb3x-dlEXd5vUW7kCrSzrdX2nkY06Cx0OuXQ7GLfNZslF8fvr5iTNndPaXyvRBaV4uEKJoi9dkHsdCi2sYu7r74L8ADpDAYdq9p4I/s1600-h/0,,21434039-FMM,00%5B9%5D.jpg"><img title="0,,21434039-FMM,00" style="BORDER-TOP-WIDTH: 0px; DISPLAY: inline; BORDER-LEFT-WIDTH: 0px; BORDER-BOTTOM-WIDTH: 0px; BORDER-RIGHT-WIDTH: 0px" height="372" alt="0,,21434039-FMM,00" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpKCKGPPM2SHwHBE5FTZM3bbzSWbqxgX7PQjACwZlA5ie_G3rq03FAS5etOJaq4w3Bp91EWrZvim_D47GyGE5zD3inD4ZeiD9qf6NbVFKUHJ2h0jcvTZOsXqyKsPdw7fvP0XqUaB4qF3k//?imgmax=800" width="518" border="0" /></a> </p><p align="center"> </p><h4></h4><h4></h4><h3></h3><h5></h5><h4><strong></strong></h4><p align="justify"><strong>Uma cena pouco comum chama atenção em uma fazenda no Condado de Lee, no estado da Flórida (EUA); A cadela chamada "Tequilla" tem amamentado, além de seus oito filhotes, uma ninhada de porquinhos órfãos, segundo a emissora de TV "NBC 2". </strong></p><p align="justify"><strong>Mistura das raças rottweiler e pit bull, "Tequilla" amamenta os leitões como se fossem seus próprios filhotes. "É incrível, é fantástico. É bom ver coisas boas na vida e essa é uma delas", disse Angel Roman, amigo do proprietário da fazenda, Jim Favreau. </strong></p><p align="justify"><strong>O dono da fazenda contou que resgatou os porquinhos recém-nascidos na última a segunda-feira, após a morte de sua mãe, em um aguaceiro. No entanto, segundo ele, a cadela "Tequilla" mostrou instinto maternal e passou a amamentar os suínos.</strong> <a href="http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1239503-6091,00-CADELA+AMAMENTA+PORQUINHOS+ORFAOS+EM+FAZENDA+NOS+EUA.html" target="_blank">Fonte</a></p><p align="justify"><strong>Para variar os animais estão sempre nos dando sinais de como sermos humanos, mas como não temos capacidade de entendê-los, simples e puramente por nossa dificuldade de fazê-lo, não percebemos os simples sinais.</strong></p><p align="justify"><strong>Basta olharmos a nosa volta e vermos o que um ser humano é capaz de fazer com o outro ser humano. </strong><strong>Não precisa pensar nas guerras, ou nas tragédias humanas. Basta olhar-se no espelho e perguntar se a imagem que reflete tem feito alguma coisa pelo seu próximo, não precisa ser o próximo desconhecido que está em abrigo, ou azilo, ou orfanato, ou no semáforo. </strong></p><p align="justify"><strong>Pense no seu próximo mesmo, como ouvir um amigo, sair com seu filho, levar sua velha mãe ao mercado, cuidar do seu pai doente, entender que seu companheiro tem defeitos e sublimálos. Pense no seu próximo bem próximo. Se cada um cuidasse do seu próximo, não haveriam próximos alheios sem proteção.</strong></p><p align="justify"><strong>Assim como a Tequilla fez, dando alimento aos porquinhos imagine se a imagem refletida seria capaz de ajudar um ser vivo de outra espécie, como dar um leitinho para o gato que fica em baixo do seu prédio, ou uma comidinha para um cachorro que passa cambaleando de fome. </strong></p><p align="justify"><strong>Não precisa ser tão nobre como a Tequilla, apenas comece a ser humano. </strong></p>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-88031409465465282082009-07-01T00:00:00.000-03:002009-07-03T00:46:23.565-03:00Dois rapazes espancam cão até a morte, gravam o assassinato e postam na internet<h4>A maldade humana não tem limites e o mais assustador é que as atrocidades estão sendo postadas na internet para quem quiser assistir e para orgulho desses assassinos psicopatas. Um <a href="http://www.4shared.com/file/115374973/3f435e71/denncia-youtube.html">vídeo</a> que está circulando na rede mostra dois jovens espancando um cão até a morte na praia de Quintão, litoral norte do Rio Grande do Sul (RS). As imagens são terríveis, cruéis, revoltantes, covardes, nenhuma palavra traduz a cena abjeta que se vê. </h4> <h4>Uma denúncia anônima levou os policiais até os autores do crime. Os investigadores receberam a informação de que um vídeo mostrando a morte de um cão a pauladas na praia de Quintão, feito por moradores, estaria circulando pela internet.  Os rapazes, com idades entre 19 e 21 anos, foram identificados e ouvidos esta tarde (01).</h4> <h4>Em depoimento eles afirmaram que a ordem para matar o cão partiu da tutora do animal. Ela teria dito que o cachorro atacou galinhas que vivem no pátio da casa. O crime aconteceu no dia 19 de junho e o vídeo foi publicado sete dias depois. Amanhã, a tutora do animal deve prestar depoimento. O delegado Peterson Benitez ficou chocado com as imagens.</h4> <h4>A princípio, os três rapazes vão responder pelo crime de abuso e maus-tratos de animais silvestres e domésticos, artigo 32 da lei de crimes ambientais. A pena pode chegar a um ano de detenção. No caso de morte do animal, a pena tem um acréscimo de um sexto a um terço. Mas o delegado não descartou que os assassinos sejam indiciados por outros crimes, o que aumentaria a condenação: “Uma punição na medida justa da crueldade”. O inquérito deve ser concluído em até 15 dias.</h4> <p> </p> <p><a href="http://www.anda.jor.br/" target="_blank">Fonte</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-21401526095823541222009-06-10T23:11:00.001-03:002009-06-10T23:11:09.531-03:00Fashion Rio, vestir-se com ética<p align="justify"><a href="http://www.peta.org/" target="_blank"><img title="danitykane-ad-lg" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="230" alt="danitykane-ad-lg" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIReILbUN-1D7QohxyEvSX17w4v8r91sRTOu2o8RtAI00-BRbTjST7UujZ2v_pBmGjaBKpwjvE0tfCtDG9uBEwVU4wiK5jcaer7XRtmr4d-9DYEdY4chSOr7h48XEvfHraYrD9pSxw9Zg//?imgmax=800" width="274" border="0" /></a>O hábito de cobrir o corpo humano, vestir-se, está presente desde o princípio da humanidade. As razões para cobrir o corpo não têm relação unicamente com a proteção (do frio, do sol), mas também com a estética, o poder, a sedução entre os gêneros, entre outras.</p> <p align="justify">Os primeiros materiais utilizados eram de origem animal, peles, pelos e penas. Posteriormente o homem passou a utilizar fibras de plantas, que aprendeu a tramar, desenvolvendo os tecidos. No século XIX, a indústria têxtil criou as fibras artificiais e sintéticas para a produção de tecidos. Portanto, existem tecidos de origem natural (animal e vegetal), artificial (viscose, modal, tencel etc.) e sintética (poliéster, poliamida etc.).</p> <p align="justify">Atualmente existem diversas opções de materiais para o desenvolvimento de roupas, dispens,ando totalmente o uso de materiais de origem animal. No entanto, o couro animal ainda é muito utilizado em roupas e principalmente em calçados, com o argumento de que é o aproveitamento das peles dos animais que são usados para o consumo da carne.</p> <p align="justify">Além de todos os impactos ambientais do tratamento do couro, existe o impacto da criação artificial de animais para o consumo da carne e das peles (o desmatamento de extensas áreas, o grande consumo de água, o gás metano, entre outros). Ou seja, o uso de animais, seja para alimentação, vestuário, trabalho e experimentação, não é sustentável nem ético ambientalmente. </p> <p align="justify">O fenômeno da moda para o vestuário surgiu no final da Idade Média com as grandes navegações e a troca de produtos entre os diferentes povos. Atualmente, a moda está relacionada com o novo, com o efêmero, com mudanças cada vez mais rápidas nos produtos. Com o estímulo da publicidade, há uma busca frenética pela novidade e, como consequência, tem-se aumento do consumo. Esse sistema da moda sem medir as consequências tem grandes impactos ambientais que foram ignorados durante muito tempo.</p> <p align="justify">Entre os exemplos, pode-se citar o uso das penas púrpuras de reflexos ondulados da íbis, uma ave pernalta do vale do Nilo, para enfeitar os chapéus que estavam na moda, durante a <i>Belle Époque</i>, no final do século XIX. Naturalmente ignoraram que o pássaro pertencia a uma cadeia alimentar que existe há muito tempo: a íbis se alimenta de pequenos répteis, cuja alimentação é composta por batráquios, que, por sua vez, comem gafanhotos. É possível que eles não imaginassem que, querendo satisfazer uma tendência da moda da época, utilizando essas penas, provocariam a fome no Egito. Com a perseguição da íbis, cresceu a população de répteis. Os répteis devoravam as rãs, deixando os gafanhotos sem predador: os insetos vão destruir as plantações de cereais e espalhar a miséria entre os camponeses.</p> <p align="justify">Esse exemplo ilustra a complexidade das interações entre o homem, os objetos produzidos por ele e a natureza. É o que Capra define como uma teia interconexa de relações quando se refere ao modo como deve ser vista a natureza. Tudo está interligado. </p> <p align="justify">Assim, se as tendências de moda, por sua vez, indicarem o uso de materiais orgânicos, reciclados, reaproveitados, menos poluentes, contrárias ao uso de peles de animais, entre outros, haverá uma contribuição significativa para reorientar a produção, os serviços e o consumo de moda. </p> <p align="justify">Esta tendência ecológica para a moda não é apenas uma suposição. Ela já foi lançada e pode ser observada nas coleções de grandes estilistas internacionais que influenciam a moda em todo o mundo. Roupas feitas com fibras naturais e materiais reciclados ganham terreno na Itália. Gigantes da moda, como Giorgio Armani, se somam à tendência. O respeito pelo meio ambiente por meio da utilização de fibras e tintas naturais, da reciclagem de resíduos, do reuso de roupas e do não uso de peles de animais, são a base da moda ecológica que pouco a pouco ganha terreno entre os consumidores e estilistas na Itália e em outros países.</p> <p align="justify">A estilista inglesa Vivienne Westwood, considerada uma das precursoras do <i>punk</i> e uma das designers mais influentes do século XX, fez um apelo para que as pessoas consumam menos e façam melhor suas escolhas de compra. A estilista de 67 anos, que lançou em São Paulo, em janeiro de 2008 durante a SPFW, duas sandálias de plástico em parceria com uma empresa brasileira, rebate as críticas de quem a chama de “hipócrita” por seu discurso anticonsumista, já que ela mesma produz coleções veneradas pelo mundo <i>fashion</i>. Segundo Westwood, hipócritas são as pessoas que têm dinheiro e se vestem como pobres. Eles deveriam comprar roupas bacanas, mas não muitas. Para ela, as pessoas devem selecionar mais e não serem engolidas por tudo o que se propõe. São privilegiadas porque podem escolher as roupas, mas devem escolhê-las melhor. Ela afirmou ainda que gostaria de produzir menos. "Eu realmente estou cansada de fazer tanto. Prefiro muito, muito fazer menos e fazê-lo muito bem. Só preciso descobrir como." </p> <p align="justify">Descobrir como fazer uma moda “ética”, mais adequada ao contexto do desenvolvimento ambientalmente sustentável é o grande desafio do design de moda na era pós-moderna. A reutilização de tecidos, a <i>vintage</i>, os tecidos reciclados e orgânicos, a troca de roupas e o aluguel, são opções na busca por uma moda mais ética.</p> <p align="justify">Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/cultura/modaverao2010/" target="_blank">O Globo</a>  <a href="http://gnt.globo.com/fashionrio/" target="_blank">GNT</a></p> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><img style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by/2.5/br/88x31.png" /></a> <p align="center">Esta obra está licenciada sob uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license">Licença Creative Commons</a>. </p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-49054016734625894662009-06-05T13:00:00.000-03:002009-06-06T21:51:04.429-03:00Exposição alerta para riscos de comprar animais silvestres<p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAZDt6Nd6uI0ot8q40hrjsSoQIZ13F4Z-c2Ym_qTyZ288Tg2DnWesdAdRRdzF2QcR-KEtAojvVktZ5ag4D_A7zaj3pho6QQSr5aQFhyphenhyphenG5cj13-zH0EUrSYq47EBZzx4L9FXZoUekVgpoU/s1600-h/animais%20silvestres%5B12%5D.jpg"><img title="animais silvestlklklklklklres" style="border-top-width: 0px; display: inline; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-right-width: 0px" height="184" alt="animais silvestlklklklklklres" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKJ1toXtG5nla-EaiLCtEaKWHRQbjno8n3Apd5fUHmMU4ODt_eCWYKH5EGhXmdPhtYZwZu81iXXKS4bdJ9kbzBNKhffQwEaiioYDYx7oP18hc2RSWA9yr_YrRCDn60uBqyOQswsT0X0xk//?imgmax=800" width="244" border="0" /></a> </p> <p>Na data em que se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez uma exposição na Rodoviária de Brasília, área central da cidade, de objetos feitos com animais silvestres apreendidos em operações. A idéia é alertar a população para os riscos de se comprar essas espécies. </p> <p>A prática pode resultar em multa de até R$ 1,5 mil para espécies silvestres e até R$ 5 mil para animais que estejam na lista de ameaçados de extinção.</p> <p>"Além disso, vários deles podem transmitir doenças para as pessoas", disse o coordenador da exposição e educador ambiental, Maurício Galdino.</p> <p>Entre os objetos que podem ser vistos na mostra, estão esculturas feitas com partes de vários animais. Algumas misturam cabeça de macaco com dentes de piranha e casco de tatu. "O pior é que as pessoas compram as esculturas", disse Galdino.</p> <p>Também estão expostas bandejas feitas com asas de borboletas, a pele de uma sucuri de 7,2 metros, que seria usada para fazer botas, e uma pele de onça pintada, apreendida numa loja no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. "Viraria casaco para uma madame", disse o coordenador.</p> <p>"Isso é um absurdo. Estou revoltada", disse uma visitante da exposição que não quis se identificar. "Perto do meu trabalho tem uma casa onde há cinco peles de onça. Quero denunciar", completou.</p> <p>Segundo Galdino, quem tem um animal silvestre em casa sem autorização, como periquito ou papagaio, pode ser punido. "Todo mundo quer ter um papagaio em casa, mas a nossa informação é que ele deve ser mantido em seu habitat", recomendou. "Quem quiser ter um animal que tenha um cachorrinho. Mas sem maus-tratos, porque isso também é crime", lembrou.</p> <p>O telefone da Linha Verde do Ibama, que recebe denúncias sobre venda de animais silvestres ou de objetos feitos com eles, é 0800 61 8080.</p> <p> </p> <p>Fonte:<a href="http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3807882-EI238,00-Exposicao+alerta+para+riscos+de+comprar+animais+silvestres.html">Agência Brasil</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-413306637407148062009-05-31T00:03:00.001-03:002009-05-31T00:03:06.468-03:00A nossa vida cor-de-rosa<p align="center"> </p> <p align="center"></p> <div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:e07a4acc-b5c8-4489-8056-edd05c5540a7" style="padding-right: 0px; display: block; padding-left: 0px; float: none; padding-bottom: 0px; margin-left: auto; width: 425px; margin-right: auto; padding-top: 0px"><div id="8545903b-6d17-47ff-a0e0-f9b2ffabfc7e" style="margin: 0px; padding: 0px; display: inline;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=HtMLsCfIOP4&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" target="_new"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Ks1rw5QDbCdNuoa_mXJ-GGZdiyfcqCyKuWZCvf2yk2hGwjp0qRRELH03iVLDKul4DyIqlNxWEt_Vj2oFy50FxPFF1o77VapjVGdV_Ds1japyKLmtpBT7jH-SAmeuaJdMFB085lXaRpk//?imgmax=800" style="border-style: none" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('8545903b-6d17-47ff-a0e0-f9b2ffabfc7e'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/HtMLsCfIOP4&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/HtMLsCfIOP4&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" alt=""></a></div></div></div> <p align="left">Hoje eu posto aqui, uma das coisas mais belas que tenho em minha vida: Fernando e Berkana em um momento de pura sintonia.</p> <p align="left">Vejo momentos como esse gravado, diariamente,  e dessa vez resolvi partilhar com vocês o que eu tenho de melhor na vida .</p> <p>Berkana com seu charme derrete o Fernando que fica parecendo uma manteiga derretida quando ela está por perto. Ela acalma ele, e faz com que ele reorganize sua energia. Ela fica languida quando está com o Papai e parece que o mundo dela, depende da existência dele.</p> <p>Isso é um pouco do amor que eu vivencio diariamente, na presença dos dois.</p> <p>Eu gostaria que todos os cães fossem tratados com amor, respeito e que fossem felizes e que encontrassem famílias que os amassem assim como nós amamos nossa Berkana.</p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-75622723015191617632009-05-27T00:00:00.000-03:002009-05-27T00:16:50.106-03:00Não, não vou falar de gripe suína<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisO7-REK7O14izHY0nMofWf5zv-MXC71wKICSQHXfxB6y52C1KqpKfLZgTDAvAxjZ2VAUOtwiVu5abjLVD8U14mKQaoYpyqheKX5YdzZJfj1AjtIwoE7KAHtQvB05SH_StErvGtfU_jyI/s1600-h/porquinhos%5B5%5D.jpg"><img title="porquinhos" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="229" alt="porquinhos" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidIWTvRE6McRQsbpo_35nojQiB9sEe6BkSYw2-q0U4LYiOSneN9kbQdl7n1P-kz3BALJaaWxZN4-dsGNAPFQbNe941HEXn3JchoCleqifdzzLpAT5M__-b4X6rhEwp5OYOUlF6puG77dw//?imgmax=800" width="244" border="0" /></a> </p> <table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0"><tbody> <tr> <td> <p align="justify">Vou ter o prazer de não falar sobre gripe suína. Vou me abster de debater o assunto da moda, o tema das rodinhas que se formam à saída dos restaurantes, onde os grupinhos assopram seus cafezinhos e aguardam os colegas de trabalho que ainda não pagaram seus almoços. Vou fugir da pauta de todos os veículos que embaralham 'OMS', 'gripe suína', 'porcos', 'influenza', 'suspeita' e 'novos casos' em suas manchetes, ao lado das notícias sobre futebol e a foto de alguma beldade com novo namorado a tiracolo, ou vice-versa.</p> <p align="justify">Vou manter silêncio hermético sobre uma questão que gerou reações tão díspares como a mudança do nome da doença - alguém aí se lembrou daquela piada do corno que tirou o sofá da sala? - e o corre-corre de parlamentares da bancada pecuarista, suando frio durante as entrevistas para não fazer feio nem desagradar quem lhe marca o lombo com ferro em brasa de quatro em quatro anos.</p> <p align="justify">Não vou dizer nada sobre uma prática econômica que gera toneladas de cocô líquido e incrivelmente fedido para cada salaminho delicioso servido nos coquetéis de lançamentos de livros, exposições de artes e noites de confrarias, com médicos e empresários bem-sucedidos, e esposas com permanente no cabelo.</p> <p align="justify">Não vou tecer comentários sobre o ato de roubar a liberdade, forçar a procriação e enjaular durante toda a vida animais sencientes como os porcos, confiná-los no concreto e metal, sem ar fresco, terra, lama, chuva ou Sol, fazê-los inchar - o termo é 'produtividade', nas publicações paga-pau do setor - e então enviá-los para o abatedouro, local que apropriadamente não possui janelas.</p> <p align="justify">Não vou palpitar a respeito da criação intensiva de um animal para satisfazer o capricho culinário de uma ínfima parcela da população, contaminando riachos próximos dos chamados chiqueirões, desperdiçando água na limpeza das instalações, consumindo energia, derrubando florestas para dar lugar às plantações para produzir ração.</p> <p align="justify">Vou ignorar o fato de que um porco passa sua vida inteira sem poder se mexer muito, já que seu casco não foi feito para andar sobre o estrado, e no concreto não é possível fuçar, ato natural de sua espécie - alguns ainda ganham um 'piercing' no focinho, para que desistam de vez dessa atividade, pois incomoda.</p> <p align="justify">Vou esquecer que as fêmeas vivem imobilizadas, pois durante o período de gestação as instalações servem para deixá-las paradas - o medo do suinocultor é que elas rolem por cima de algum filhote, o que significa menos lucro, e mais grades de ferro por precaução.</p> <p align="justify">Não direi que, independente do especismo e da ausência de ética, basta uma visita a uma criação tradicional de suínos, seguida de uma inspirada funda, daquelas que enche bem os pulmões, para perceber que fazer daquilo o seu alimento, mais tarde, é roleta russa.</p> <p align="justify">Não se preocupe. Palavra alguma.</p> </td> </tr> </tbody></table> <p align="center"><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><img style="border-top-width: 0px; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-right-width: 0px" alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by/2.5/br/88x31.png" /></a> <br />Esta obra está licenciada sob uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license">Licença Creative Commons</a>.</p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-87825380375898972202009-02-20T00:00:00.002-03:002009-05-26T23:48:18.996-03:00"Cachorros: vendem-se; o único amor que o dinheiro pode comprar".<p></p><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2rWvMM4W8iJ614KmZqsjEHiHs5pm1Qb9DxwE81jrOQSwbhXiyC3cWdKCHszSLgoWrjMmtOmVk4uuWT0IaCgiN_TmpT1I-2DhO8Bdba9PtCraUVHXvVrW7POUswwOYI6LsYDByVbJ-lv4/s1600-h/MARLEY~2%5B6%5D.png"><img style="MARGIN: 0px" height="249" alt="MARLEY~2" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSj-e9_AdBJAewcgbSNWNfrjtX1yd-KwDf3g5hg2Re9xWX-cp72h9OoUklcu4fZ81LcBz3MOHEv_1qObJCKHG_FzG5JvIxRImvbPtvrBSZmwdxhzrAejMFiS-KL2Ih07JDBXYCybP18Wk//?imgmax=800" width="356" /></a> </p><p></p><p>Estou ha algum tempo sem escrever aqui. Por motivos vários dentre eles, problemas de saúde, viagem de fim de ano e um pouco de falta de tempo. Mas um acontecimento me fez ter vontade de voltar logo aqui: Marley, isso mesmo, o Marley. Assisti Marley e Eu pela segunda vez, depois de ter lido o livro duas vezes também.</p><p>Não vim aqui falar do filme, mas sim dos efeitos que a história me causam. Tanto o livro quanto o filme são emocionantes, pois demonstram como a vida fica melhor ao lado de um cão. O cão desperta o que há de melhor nas pessoas a sua volta. Ao cão não importa se você é pobre ou rico, dê a ele 1% de sua atenção e ele lhe entrega seu coração, sua fidelidade e sua devoção. Um cão confia plenamente e, por isso, é facilmente traído.</p><p>Quem você conhece que lhe faz sentir importante, mesmo você sendo uma pessoa tola, má, ou sem caráter? Só um cão. </p><p>Quem mais faz festa quando você chega em casa? Quem te recebe com o maior entusiasmo, como se você fosse a pessoa mais importante do mundo, ou mesmo a pessoa mais importante do seu lar? Sua esposa? Seus filhos? Eu respondo para você: Seu cão.</p><p>Se um cachorro fosse seu professor, você aprenderia coisas assim: </p><p>Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro;</p><p>Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro;</p><p>Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto;</p><p>Mostre aos outros que estão invadindo o seu território;</p><p>Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar;</p><p>Corra, pule e brinque todos os dias;</p><p>Tente se dar bem com o proximo e deixe as pessoas te tocarem;</p><p>Não morda quando um simples rosnado resolve a situação;</p><p>Em dias quentes, pare e role na grama e deite debaixo da sombra de uma árvore;</p><p>Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo;</p><p>Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado;</p><p>Volte e faça as pazes novamente;</p><p>Aproveite o prazer de uma longa caminhada;</p><p>Se aliemente com gosto e entusiasmo;</p><p>Coma só o suficiente;</p><p>Seja leal;</p><p>Nunca pretenda ser o que você não é;</p><p>Se você quer deitar-se embaixo da terra, cave fundo ate conseguir;</p><p>E o mais importante de tudo: Quando alguem estiver nervoso ou triste, fique em silencio, fique por perto, e mostre que você está ali para confortar;</p><p>A amizade verdadeira não aceita imitações!!!</p><p>Nós precisamos aprender isto com um animal que dizem ser irracional;</p><p>Pense.</p><br /><br /><br /><br /> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><img style="BORDER-TOP-WIDTH: 0px; BORDER-LEFT-WIDTH: 0px; BORDER-BOTTOM-WIDTH: 0px; BORDER-RIGHT-WIDTH: 0px" alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by/2.5/br/88x31.png" /></a><br /><span style="font-size:78%;"> Esta obra está licenciada sob uma </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><span style="font-size:78%;">Licença Creative Commons</span></a><span style="font-size:78%;">.<br /></span>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-39967062052474135472009-01-01T00:15:00.008-02:002009-05-27T00:12:46.699-03:00Lei Arouca: Ainda realizamos pesquisas com animais<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEk90MOxWJCXAjPZSwHvBRanc9lV2FO7bnObf-_JMnPiDDXm9CHPLKcGxjouhHt6Yc9T7nL_wLvFLzj6FDpb1pc28jMvUX9PDeeYDLOs-VatwSyQDqEj-l3rUDOHYPUQMzHQq866zMpOQ/s1600-h/lei+arouca.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340319427883451762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 303px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEk90MOxWJCXAjPZSwHvBRanc9lV2FO7bnObf-_JMnPiDDXm9CHPLKcGxjouhHt6Yc9T7nL_wLvFLzj6FDpb1pc28jMvUX9PDeeYDLOs-VatwSyQDqEj-l3rUDOHYPUQMzHQq866zMpOQ/s400/lei+arouca.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"></div><div align="justify">Desde o final da década de 1970, membros das organizações de proteção animal brasileiras elegeram como meta a regulamentação da lei de vivissecção. O movimento pró-regulamentação buscou adequar as propostas de regulamentação da Lei 6.638/79 aos princípios dos três R's (replacement, reductione refinement), a fim de contribuir para uma maior proteção da integridade do animal. </div><div align="justify"><br />Apenas em 1995, após diversos anos de discussão, foi proposta uma nova lei regulamentando a vivissecção. O falecido deputado Sérgio Arouca elaborou um projeto de lei para tratar especificamente sobre a questão da experimentação animal. </div><div align="justify"><br />Em seguida foram realizadas discussões sobre o Projeto de Lei Arouca (PL nº 1.153 de 1995), tendo sido seguido por outro projeto em 1997, apresentado pelas principais instituições científicas do país (Projeto de lei nº 3.964 de 1997 - FESBE, SBPC, FIOCRUZ e Academia Brasileira de Ciências). </div><div align="justify"><br />A Academia Brasileira de Ciências não concordava com a redação do projeto anterior que previa a penalização do pesquisador com prisão no caso de praticar crueldade com animal. </div><div align="justify"><br />Representantes da comunidade pressionavam os membros do Congresso Nacional em busca de apoio à aprovação do projeto que regulamenta o uso de animais em experiências científicas. Apenas em outubro de 2008, o projeto que tramitava há treze anos na Câmara foi aprovado. </div><div align="justify"><br />A lei nº 11.794/08 (Lei Arouca) regulamenta o inciso VII do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais, revogando a Lei nº 6.638, de 8 de maio de 1979. Ela foi sancionada no dia 08 de outubro de 2008 e estabelece procedimentos para o uso científico de animais. </div><div align="justify"><br />A lei Arouca cria o Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea), entidade que vai credenciar instituições interessadas na criação e utilização de animais para fins científicos, formulando normas para o uso dos animais. Segundo essa lei, são atividades de pesquisa científica todas aquelas relacionadas com ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e controle da qualidade de drogas, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos, ou quaisquer outros testados em animais, conforme definido em regulamento próprio. </div><div align="justify"><br />Para os representantes das principais instituições científicas do país, a aprovação da lei corrobora com o desenvolvimento da ciência brasileira, desenvolvendo a medicina humana e também a medicina veterinária. </div><div align="justify"><br />De forma contrária, os movimentos de proteção animal, favoráveis à abolição do uso do modelo animal para a pesquisa da cura das doenças humanas, sustentam que não se pode justificar eticamente o uso de animais vivos em experimentos dolorosos e letais, pois nenhuma vida senciente é substituída por outra. </div><div align="justify"><br />Na pesquisa com animais, os sujeitos da experimentação são prejudicados sem que se pretenda qualquer benefício para eles, em vez disso, a intenção é obter informações que proporcionem benefício a outros. </div><div align="justify"><br />De acordo com a Constituição Brasileira, deve-se reconhecer que os animais são dotados de sensibilidade, impondo a todos, o dever de se respeitar a vida, a liberdade corporal e a integridade física, proibindo expressamente as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a sua extinção ou os submetam à crueldade.</div><div align="justify"><br />A Lei Federal nº 9.605/98 no §1º do seu art. 32 também se expressa nesse sentido ao afirmar ser crime ambiental a prática de experimentação nos casos em que se tem métodos alternativos. </div><div align="justify"><br />Luís Paulo Sirvinskas, ao analisar o tipo penal,ressalva que não se deve admitir que as práticas de experimentação com animais possam molestar gravemente esses seres, em nome da necessidade científica que nem sempre está presente nos estudos científicos, porquanto existirem recursos alternativos. </div><div align="justify"><br />Por isso, para George Guimarães, existiu um retrocesso científico na aprovação da lei nº 11.794/08, em que a decisão pela aprovação desprezou a luta pelos direitos dos animais, a viabilidade de métodos alternativos e principalmente a manifestação da opinião pública que se manifestou contraria a aceitação da lei Arouca. </div><div align="justify"><br />Como explicar que ainda hoje, em face de tantas tecnologias e formas de obter novos conhecimentos, ainda se pratique a barbárie do uso de animais sencientes em pesquisas científicas - de caráter nem sempre claro, nem para os próprios pesquisadores? </div><div align="justify"><br />Nesse sentido concordamos com a bióloga Ellen Augusta Valer de Freitasao dizer que invés de se promover o estímulo a utilização de métodos alternativos ou substitutivos, percebe-se na legislação um retrocesso, já que a legislação visa legitimar a utilização de animais em práticas científicas, algo que, como demonstrado, não é recepcionado pelo ordenamento jurídico brasileiro, seja em sua Constituição, seja nas leis infra constitucionais. </div><div align="justify"><br />Dos animais utilizados em experimentações, apenas 25% dos relatos sobre as experiências chegam às páginas das publicações mundiais, sendo cerca de 150 milhões de animais utilizados em procedimentos científicos e industriais, provocando terríveis sofrimentos e privações a essas criaturas em pesquisas que, na maioria das vezes,não trazem qualquer benefício para a espécie humana. </div><div align="justify"><br />Neste atual modelo adotado para pesquisa com animais, os sujeitos da experimentação são prejudicados sem que se pretenda qualquer benefício para eles, em vez disso, a intenção é obter informações que proporcionem benefício a outras espécies. Mas é essa forma de progresso científico que nós queremos? Um progresso baseado na dor e sofrimento de uma espécie sobre as demais. </div><div align="justify"><br />O progresso de uma nação não requer que matemos nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos científicos ou acadêmicos, requer sim que tratemos todas as formas de vida com consideração e respeito. </div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Para entender melhor, acesse este link: <a href="http://www.pea.org.br/educativo/slides/testes.pps">http://www.pea.org.br/educativo/slides/testes.pps</a></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"></div><div align="center"><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><span style="font-size:85%;"><img style="BORDER-TOP-WIDTH: 0px; BORDER-LEFT-WIDTH: 0px; BORDER-BOTTOM-WIDTH: 0px; BORDER-RIGHT-WIDTH: 0px" alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by/2.5/br/88x31.png" /></span></a><br /><span style="font-size:85%;">Esta obra está licenciada sob uma </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><span style="font-size:85%;">Licença Creative Commons</span></a>.</div>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-87031283084397297572008-12-28T00:00:00.000-02:002009-01-01T01:30:38.591-02:00Proteja seu animal de estimação do barulho dos fogos de artifício<p> </p> <p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3bZKTw6yjWN5e_UcwusNcOKPFhsDdXnQIKpLskLvthYXO85lbNkVNRHk4-tugdUvIem39UEEPBvQ0uFkdsfKqQI0w4ylH0GwBjK8diV2PV_NPZKxKfNCOXGjAHQWV5vF0SsmfaSGGOE/s1600-h/CAOEGA~2%5B23%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-top: 0px; border-right: 0px" border="0" alt="CAOEGA~2" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmc3Il1wzyDz9-RFkNVm18KG7P7GDV2k1DgMsOCgWgqz-WDG7-y8WWuzhpuQ3WGagU2iuIcUHe8WI51K-5n9zkGLcQ2XGkT0Lonr2Xi0D1tBQdrNwfgKHmE7kynDBhws522nraMxdNoSY//?imgmax=800" width="228" height="240" /></a> </p> <p> </p> <p>Fim de ano sempre significa festa: a família ou os amigos reunidos, mesa farta e muito alto-astral. Mas para os bichos de estimação este momento costuma ser de muito medo por conta das pessoas desconhecidas e dos rojões e fogos de artifício. <br />"Cães e gatos ouvem bem melhor que os humanos. Por isso, o barulho é um incômodo para eles", alerta o veterinário Marcelo Quinzani. Nessa época de festas, saiba quais atitudes tomar para proteger seu bicho de estimação na passagem para 2009.</p> <p> <br /><strong>5 maneiras de proteger seu bicho do barulho dos fogos:</strong></p> <strong></strong> <p> <br /><strong>1. Evite fugas </strong> <br />A primeira coisa a fazer nas noites de festa é fechar bem as portas e as janelas. No desespero, cães e gatos tentam fugir.</p> <p> <br /><strong>2. Crie um refúgio</strong> <br />Coloque seu bicho em um lugar onde ele se sinta seguro. Mantenha a luz acesa e, se ele estiver acostumado, deixe TV e rádio ligados. Converse um pouco e faça carinho. </p> <p> <br /><strong>3. Jamais ofereça a comida da ceia <br /></strong>Pode até ser que o peru esteja divino e a maionese seja light. Mas nada de dar ao seu bicho a comida da ceia de Réveillon. Problemas de digestão, somados ao pânico que ele sente dos rojões, podem até levar à morte, em casos extremos. Alimente-o com a ração de costume e ofereça água. Evite até dar os biscoitinhos dele. </p> <p> <br /><strong>4. Solte a coleira </strong> <br />Não deixe seu cachorro ou gato na coleira. Muitos animais, quando presos, morrem por enforcamento, no desespero de fugir dos fogos e rojões. Se precisar isolá-lo, deixe-o fechado num quartinho. </p> <p> <br /><strong>5. Acalme-o <br /></strong>Homeopatia, florais e acupuntura podem diminuir o medo e a ansiedade do seu animal. Mas esses tratamentos devem ser feitos ao longo do ano. Em casos muito graves, converse com o veterinário sobre aplicar um sedativo.</p> <p> </p> <p><a target="_blank" href="http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/">Fonte</a></p> Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-30160487616915857782008-11-22T01:00:00.003-02:002008-11-23T22:10:10.459-02:00Os animais como sujeitos de direito<p align="center"><a href="http://www.proanima.org.br/adote-um-animal/nossos-protegidos-1/nossos-protegidos-1/adote-um-animal/nossos-protegidos-1/caes"><img style="BORDER-RIGHT: 0px; BORDER-TOP: 0px; BORDER-LEFT: 0px; BORDER-BOTTOM: 0px" height="254" alt="Adote um animal" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibpg96Isd7xEim80qevnQh-nEQxYrREvZvvp1zLVjTU5b8dPJjAYDFhluZ48yMdmV3_XaQHKhIeyil0bI1h1zgukEDPRpJVpwW3MXG6iutjDLt8PRmTSEnNFXcB_iZS1e2MBtT7bkG38c//?imgmax=800" width="275" border="0" /></a> </p><p align="justify"><span style="font-family:corbel;font-size:85%;color:#404040;"></span></p><h1><span style="font-family:corbel;font-size:85%;color:#404040;"></span></h1><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#404040;"><span style="font-size:100%;"></span></span><p align="left"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#404040;"><span style="font-family:Vrinda;"><span style="font-size:100%;"></span></span></span></p><p align="left"><span style="font-family:bookman old style;color:#808080;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Vrinda;"><em><span style="color:#404040;"></span></em></span></span></span></p><p align="justify">Embora os animais não sejam pessoas, sob o ponto de vista jurídico são titulares de direitos civis e constitucionais, na legislação brasileira, podendo ser, como tais, considerados sujeitos de direitos. Seus direitos são parcialmente reconhecidos e tutelados, e podem ser postulados por agentes titulados para esse mister, que agem em legitimidade substitutiva. No Brasil, essa representação foi atribuída ao Ministério Público e às sociedades ambientalistas. </p><p align="justify">Mas, para reconhecermos os direitos dos animais temos que repensar muitas coisas e mudar nossas relações com o ambiente. O movimento de libertação dos animais vai exigir um altruísmo maior que qualquer outro, uma vez que os animais não podem exigir sua própria libertação.</p><p align="justify">Os seres humanos são os únicos seres que estão na posição de ajudar e guiar os menos desenvolvidos, dando um exemplo de cooperação e auxílio. São os únicos capazes de mudar a si mesmo e ao mundo.</p><p align="justify">Não existe nada mais poderoso do que uma idéia cujo momento já chegou. E estamos diante de uma verdade inexorável: Os direitos dos animais são deveres de todos os homens.</p><p align="justify">O direito deve garantir a supremacia do direito à vida e ao livre desenvolvimento das outras espécies sobre as exigências dos capitais e do desenvolvimento. Todas as decisões econômicas e desenvolvimentistas devem estar submetidas ao direito à vida.</p><p align="justify">Temos que trabalhar por uma nova ordem social fundada sobre a consciência inquebrantável da unidade da raça humana, na consciência da unidade na diversidade, na solidariedade, de formas a dissipar o espectro do egoísmo e do apetite de dominação, descobrindo um modelo de futuro que permita ao homem sobreviver com dignidade e harmonia com seu meio ambiente.</p><p align="left"><span style="font-size:78%;">Fonte: DIAS, Edna Cardozo. A tutela jurídica dos animais. Mandamentos. Belo Horizonte: 2000</span></p>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-14994160263043892612008-11-18T01:03:00.007-02:002009-05-26T22:52:21.393-03:00Tortura Sancionada<div align="left"><em><span style="font-family:Arial;font-size:78%;color:#ff0000;"></span></em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDaWQ6uXN1qhXrU_-cy-t3SRs69498h48SqWO4cbvwlcKelpy42LMLkcj3XEogwl5Zzioh5W4sS8T8WgTdzJQIY4L0MAJ4a0uvfykKz4rRys9LH-F4fYZYmDEpVzEnV-wmEotP2jGOUcQ/s1600-h/lei+arouca.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340310751151171490" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 236px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDaWQ6uXN1qhXrU_-cy-t3SRs69498h48SqWO4cbvwlcKelpy42LMLkcj3XEogwl5Zzioh5W4sS8T8WgTdzJQIY4L0MAJ4a0uvfykKz4rRys9LH-F4fYZYmDEpVzEnV-wmEotP2jGOUcQ/s400/lei+arouca.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;"></span></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;"></span></span></div><div align="left"><span style="font-family:Arial;font-size:78%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-size:100%;">Foi sancionada pelo Presidente da República no último dia 08 de outubro, a lei que regulamenta o uso de animais em pesquisas laboratoriais. Sendo referida a partir de agora pelo número 11.794/08.<br /><br />A Lei não protege o direito dos animais. Protege sim, os interesses da indústria farmacêutica. Abre as portas do Brasil para as indústrias que não encontram espaço para testar animais em países com legislação mais avançada.<br /><br />Protestos foram realizados antes de ser sancionada essa barbárie no mês de setembro em frente ao Congresso Nacional. Apesar de várias tentativas e de estarem munidos de 23.000 (VINTE E TRES MIL) assinaturas que pediam pela não aprovação da lei, os defensores dos direitos dos animais, não puderam ser ouvidos na Câmara dos Deputados.<br /><br />O Brasil, representado pelo seu corpo legislativo federal dá retrocede ao criar essa lei, contrariando as tendências legislativas que são praticadas em países com legislação mais avançada. É inaceitável que em uma época de tantos alertas mundiais, os governantes brasileiros tenham a capacidade de agora, através dessa lei, regulamentar a escravidão dos animais que são usados em laboratórios.<br /><br />É vergonhoso ver legisladores eleitos com a plataforma da proteção animal baixando a cabeça para o frágil discurso dos cientistas alegam a falta de métodos substitutivos bem como alegam que o modelo animal traz avanços insubstituíveis para o bem da humanidade. Que avanços são esses? A fisiologia dos animais não-humanos é diferente da dos animais humanos.<br /><br />Essa falta de métodos substitutivos existe justamente em decorrência do desinteresse dos cientistas em desenvolvê-los, pois novos métodos de experimentação exigiram que os “sábios” cientistas/pesquisadores reaprendessem sua função e isso lhes custaria tempo, dinheiro.<br /><br />A indústria de testes em animais pressiona para que os testes continuem existindo. Isso vai desde a captura de animais na natureza até indústrias de medicamentos, anestésicos e equipamentos cirúrgicos utilizados nos testes são os principais interessados na manutenção desse holocausto.<br /><br />Para muitos casos, os modelos substitutivos já existem, mas esses nem sempre lhes são convenientes do ponto de vista econômico, especialmente quando, além dos próprios indivíduos, falamos também da indústria.<br /><br />A quem mais caberia o estudo de novas alternativas além dos próprios cientistas?<br /><br /></span><br /><span style="font-size:85%;">Constituição Federal<br /></span><br /></span><span style="font-size:85%;">Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. </span></span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:</span><span style="font-family:arial;"><br /><span style="font-size:85%;">VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou <span style="color:#ff0000;">submetam os animais a crueldade</span>.<br /><br />Alguns detalhes da Lei 11.794/08<br />Art. 1o A criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território nacional, obedece aos critérios estabelecidos nesta Lei.<br />§ 1o A utilização de animais em atividades educacionais fica restrita a:<br />I – estabelecimentos de ensino superior;<br />II – estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica. (<span style="color:#ff0000;"><em>agora fica autorizada a pesquisa em escolas de nível médio etc</em></span>) </span></span></div><span style="font-family:arial;"><div align="left"><br /><span style="font-size:85%;">Art. 3o Para as finalidades desta Lei entende-se por:<br />III – experimentos: procedimentos efetuados em animais vivos, visando à elucidação de fenômenos fisiológicos ou patológicos, mediante técnicas específicas e preestabelecidas; <span style="color:#ff0000;"><em>(Um fenômeno é considerado como patológico a partir do momento em que é disfuncional, provoca sofrimento para o próprio indivíduo ou para o grupo social. Como elucidar esses sentidos nos animais sem provocar esse sofrimento antes???)</em></span><br />IV – morte por meios humanitários: a morte de um animal em condições que envolvam, segundo as espécies, um mínimo de sofrimento físico ou mental</span><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#ff0000;">.(</span><em>quem vai medir o que é o mínimo para um animal? Qualquer ação que gera um morte, dor e sofrimento em um animal não é MINIMA.</em>)<br /></span>Parágrafo único. Não se considera experimento:<br />I – a profilaxia e o tratamento veterinário do animal que deles necessite;<br />II – o anilhamento, a tatuagem, a marcação <span style="color:#ff0000;"><em>(tatuagem dói até em gente)</em></span> ou a aplicação de outro método (outro método é muito vasto) com finalidade de identificação do animal, desde que cause apenas dor ou aflição momentânea ou dano passageiro;(dor ou aflição momentânea?<br />III – as intervenções não-experimentais relacionadas às práticas agropecuárias.<br /><br /><br />Art. 14. O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos dos experimentos que constituem a pesquisa ou programa de aprendizado quando, antes, durante e após o experimento, receber cuidados especiais, conforme estabelecido pelo CONCEA.<br />§ 1o O animal será submetido a eutanásia, sob estrita obediência às prescrições pertinentes a cada espécie, conforme as diretrizes do Ministério da Ciência e Tecnologia, sempre que, encerrado o experimento ou em qualquer de suas fases, for tecnicamente recomendado aquele procedimento ou quando ocorrer intenso sofrimento. (<em><span style="color:#ff0000;">todos serão submetidos a eutanásia</span></em><em><span style="color:#ff0000;">, alguma dúvida? Ou alguém acha que eles gastarão recursos para recuperar os restos dos animais???) </span></em><br />§ 3o Sempre que possível, as práticas de ensino deverão ser fotografadas, filmadas ou gravadas, de forma a permitir sua reprodução para ilustração de práticas futuras, evitando-se a repetição desnecessária de procedimentos didáticos com animais. <em><span style="color:#ff0000;">(Sempre que possível?? Nunca será possível!!! Haverá sempre um motivo, que seja, em nome da ciência) </span></em><br />§ 4o O número de animais a serem utilizados para a execução de um projeto e o tempo de duração de cada experimento será o mínimo indispensável para produzir o resultado conclusivo, poupando-se, ao máximo, o animal de sofrimento. <span style="color:#ff0000;"><em>(Quem decide o que é o mínimo? O cientista?)</em></span><br />§ 5o Experimentos que possam causar dor ou angústia desenvolver-se-ão sob sedação, analgesia ou anestesia adequadas.<br />§ 6o Experimentos cujo objetivo seja o estudo dos processos relacionados à dor e à angústia exigem autorização específica da CEUA, em obediência a normas estabelecidas pelo CONCEA. </span><span style="color:#ff0000;"><span style="font-size:85%;">(</span><em><span style="font-size:85%;">Para o CONCEA autorizar que o animal seja submetido a dor, angustia e maus tratos)<br /></span></em></span><span style="font-size:85%;">§ 7o É vedado o uso de bloqueadores neuromusculares ou de relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas. </span><span style="font-size:85%;"><em>(Quem vai fiscalizar isso, se pessoas não autorizadas, nunca podem entrar em laboratórios)<br /></em>§ 8o É vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa. <em><span style="color:#ff0000;">(JOGA O ANIMAL FORA!!!)</span></em></span></div><div align="left"></span><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">§ 9o Em programa de ensino, sempre que forem empregados procedimentos traumáticos, vários procedimentos poderão ser realizados num mesmo animal, desde que todos sejam executados durante a vigência de um único anestésico e que o animal seja sacrificado antes de recobrar a consciência. </span><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#ff0000;">(O que significa isso, senão a tortura sancionada??)<br /></span></em><br /><br />Art. 15. O CONCEA, levando em conta a relação entre o nível de sofrimento para o animal e os resultados práticos que se esperam obter, poderá restringir ou proibir experimentos que importem em elevado grau de agressão. </span><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#ff0000;">(quem vai medir o nível de sofrimento do animal? Algum humano se submeterá aos testes antes para dizer o que dói e o que não dói?)<br /></span></em><br />Art. 16. Todo projeto de pesquisa científica ou atividade de ensino será supervisionado por profissional de nível superior, graduado ou pós-graduado na área biomédica, vinculado a entidade de ensino ou pesquisa credenciada pelo CONCEA. (<em><span style="color:#ff0000;">sempre foi, e eles não tem a menor piedade, não tem é capacidade de desenvolver novos métodos de pesquisa) </span></em></span></span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;"><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></span></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;"><em><span style="color:#ff0000;"></span></em></span></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"><em>O que?? Acha que eu to revoltada???? Estou sim....Droga!!!!</em></span></span></div><em><span style="font-family:Arial;font-size:78%;color:#ff0000;"></span></em><div align="center"><br /><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><img style="BORDER-TOP-WIDTH: 0px; BORDER-LEFT-WIDTH: 0px; BORDER-BOTTOM-WIDTH: 0px; BORDER-RIGHT-WIDTH: 0px" alt="Creative Commons License" src="http://i.creativecommons.org/l/by/2.5/br/88x31.png" /></a><br /><span style="font-size:78%;">Esta obra está licenciada sob uma </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/" rel="license"><span style="font-size:78%;">Licença Creative Commons</span></a><span style="font-size:78%;">.</span><br /><br /></div></div>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-447516691244354998.post-50605617939049838762008-11-15T00:00:00.000-02:002008-11-17T08:17:16.080-02:00Babe, o Porquinho<div align="center"><span style="font-size:180%;"><strong></strong></span></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKg655t4TGPf_POHeJ_gKdZrnn-04vPNi8WeVy7uFDUIr2-PNYJE8Xj-2NVPyOZbcd5dmBuRQLPWKN0F45sG6K0BkfTenzXkN500pHpUF9VODDI4Vwdwde4LWJGruRsAyxAsOxX_SZecc/s1600-h/James_Cromwelll.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261669648947040738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 146px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKg655t4TGPf_POHeJ_gKdZrnn-04vPNi8WeVy7uFDUIr2-PNYJE8Xj-2NVPyOZbcd5dmBuRQLPWKN0F45sG6K0BkfTenzXkN500pHpUF9VODDI4Vwdwde4LWJGruRsAyxAsOxX_SZecc/s200/James_Cromwelll.jpg" border="0" /></a>Você certamente já ouviu falar do filme Babe o Porquinho, aquele porquinho que é treinado pelo seu dono para competir com cães pastores de ovelhas em um campeonato anual da cidade, tamanha é a sua sensibilidade, inteligência e capacidade para aprender. Há um outro filme interessante: A Menina e o Porquinho, lindo filminho que pelo título já se deduz a historinha. <div align="left"></div><br /><div align="left">O filminho abaixo mostra outra história de porquinho. </div><div align="left"></div><div align="left">Por mais de 3 meses entre junho e setembro de 2008, a <a href="http://www.peta.org/"><em><strong>PETA</strong></em></a> fez uma investigação em uma fazenda-fábrica em Iowa-EUA, que fornece leitões para uma empresa de alimentos <a href="http://www.hormelfoods.com/"><em><strong>Homel Foods</strong></em></a> .<br /></div><br /><div align="left">PETA registrou cenas de crueldades, abuso e negligência contra animais, cometidos pelos trabalhadores e supervisores da fazenda. </div><div align="left"></div><br /><div align="left">A seguir, são apenas algumas das violações que foram documentados: </div><ul><li><div align="left">Um supervisor meteu um cano na vagina de uma porca, bateu nas costas dela cerca de 17 vezes e, em seguida, atingiu uma outra fêmea. </div></li><li><div align="left">Múltiplos suínos foram espancados com varas de metal, e foram encontradas lacerações em mais de 30 porcas, que é provavelmente mais provas de abuso. </div></li><li><div align="left">Um supervisor chutou uma jovem porca no rosto, abdome e genitais para fazê-la circular e disse ao investigador disfarçado da PETA: "Você tem que bater sobre a cadela. Faça-a chorar." </div></li><li><div align="left">Um trabalhador arremete a cabeça de porquinhos recém-nascidos no chão na tentativa de matá-los, e os joga no lixo deixando-os agonizando. Alguns defecam pelo umbigo, talvez de dor, talvez pq estão arrebentados por dentro.</div></li><li><div align="left">Em outro momento podemos ver filhotes sendo castrados, sem nenhum tipo de anestesia, urrando de dor, enquanto seu algoz se diverte com os gritos dos porquinhos parentes do Babe.</div></li></ul><p align="left">Para saber mais sobre a investigação, por favor, assista ao vídeo abaixo e acesse a <a href="http://www.peta.org/actioncenter/iowa_pigfarm_gallery.asp"><em><strong>galeria de fotos</strong></em></a>.</p><p align="left">As conclusões sobre esta suinicultura, no entanto, não se limitavam a crueldade contra animais. PETA também registrou uma aparente violação da Constituição Federal dos EUA, pois os animais que estavam para ser mortos para o consumo humano foram pulverizados com uma substância que contém violeta genciana (um produto químico que está ligado a certos tipos de cancro), tornando sua carne adulterada. </p><p align="left">Se você chegou até aqui fico grata, pois ao menos conscientizou-se um pouco da realidade que sofre os animais em abatedouros. </p><p align="left">Se tiver o coração fraco, não assista o vídeo. Eu que estou acostumada a ler e a assistir todas as denúncias das instituições protetoras de animais, fiquei em perplexo estado de torpor com a desumanidade.</p><p align="left">Eu não entendi ainda por qual motivo o ser humano é capaz de cometer atrocidades contra seus semelhantes. Mas por outro lado quando vejo o ser humano cometendo atrocidades contra animais que não provocaram nenhuma reação deste nível, eu entendo por qual motivo o ser humano é capaz de cometer atrocidades contra seus semelhantes. </p><p align="left">Entendo na pele, pois eu gostaria que essas pessoas passassem ao menos um dia no lugar dos animais violentados, e que sentissem na ao menos um pouquinho do que fizeram os animais sentirem. </p><p align="left">Espero ainda um dia ter o olhar semelhante ao de <a href="http://www.peta.org/feat/newkirk/will.html"><em><strong>Ingrid Newkirk</strong></em></a> , que desde 1980 quando criou a PeTA, comanda todas essas ações de conscientização em favor dos animais e mesmo assim consegue sorrir, ter piedade e esperanças na raça humana.</p><p align="center"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyjX3OSKOBvljYmuPoJ8tRXFUPhr9fo9QGu2DEEEfv3jjNdQ00U8AH6b2vaoF7lLHx69iYik75ghE5AYHqVZw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p align="left"><a href="http://getactive.peta.org/campaign/iowa_pigfarm_abuse2"><em><strong>Fonte</strong></em></a></p>Angelica Bessahttp://www.blogger.com/profile/13540805957392259830noreply@blogger.com4